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segunda-feira, outubro 31, 2022

Assessores escalam chanceler Carlos França e pressionam por discurso de Bolsonaro reconhecendo derrota

Assessores de Jair Bolsonaro (PL) têm pressionado o presidente a reconhecer o resultado da eleição, como já fizeram os outros chefes de poderes no Brasil e líderes internacionais de Estados Unidos, China, Reino Unido, França, entre outros.


Apoiadores em frente ao condomínio onde Bolsonaro tem casa, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, na noite de domingo. — Foto: PEDRO KIRILOS/ESTADÃO CONTEÚDO


A apuração foi concluída pouco antes das 20h de domingo (30) e, passadas mais de 15 horas, Bolsonaro ainda não se pronunciou.


Tradicionalmente, candidatos derrotados ligam para o adversário e fazem uma declaração pública reconhecendo a vitória do oponente. Em 2018, por exemplo, o então candidato Fernando Haddad (PT) reconheceu a vitória de Bolsonaro ainda no domingo à noite.



Justamente por temer o impacto nas relações exteriores da postura irredutível de Bolsonaro, os assessores escalaram o chanceler Carlos França para tentar convencer o presidente.


Desde a derrota, Bolsonaro se fechou em copas. Não fala nada nas redes sociais e não apareceu para falar a apoiadores no cercadinho, como fez quase que diariamente ao longo de seu mandato.


O grupo que defende que o presidente reconheça logo a derrota inclui o general Braga Netto, ex-ministro da Defesa que foi candidato a vice na chapa derrotada, o ministro das Comunicações, Fábio Faria, o coordenador da campanha à reeleição, Fabio Wajngarten, e o tenente-coronel Mauro Cid, ajudante de ordem do presidente.


Além, é claro, do Centrão. Líderes do grupo, que comanda o núcleo político do governo Bolsonaro, inclusive já ligaram para Lula.


Fonte: g1

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