Integrantes da chamada "ala política" da campanha do presidente Jair Bolsonaro demonstraram preocupação com o resultado da última pesquisa Ipec, que aponta estabilidade na corrida presidencial.
A expectativa na campanha é que depois da grande mobilização eleitoral no 7 de Setembro, nas comemorações do Bicentenário da Independência, haveria uma tendência de crescimento.
No levantamento do Datafolha feito logo depois, Bolsonaro oscilou positivamente dois pontos. Mas na pesquisa Ipec, feita com um período maior de decantação, esse movimento de subida não se confirmou.
O levantamento do instituto divulgado nesta segunda-feira (12) mostra o ex-presidente Lula (PT) com 46% das intenções de voto e o presidente Jair Bolsonaro (PL) com 31% na eleição para a Presidência da República em 2022.
Em relação ao levantamento anterior do Ipec, de 5 de setembro, Lula oscilou dentro da margem de erro: antes, tinha 44%; Bolsonaro se manteve com o mesmo percentual de então.
Ciro Gomes (PDT) vem em seguida, com 7% das intenções. Na pesquisa anterior, ele tinha 8% --também uma oscilação dentro da margem de erro. Simone Tebet (MDB) se manteve com os 4% do Ipec da semana passada.
A expectativa na campanha bolsonarista é que, depois de todo o arsenal utilizado nesses últimos meses, o resultado deveria ter sido melhor. Além de toda a mobilização do 7 de setembro, a aposta na PEC eleitoral – com um Auxílio Brasil turbinado de R$ 600 – não se concretizou em votos.
Um dado da pesquisa Ipec chamou atenção de aliados do presidente: entre os eleitores que recebem algum auxílio do governo, Lula passou de 50% para 55% das intenções de votos. Já Bolsonaro oscilou de 27% para 26%.
Fonte: Blog do Camarotti
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