O Rio Grande do Norte tem 39.565 casos suspeitos de dengue contabilizados no ano, de acordo com dados do boletim epidemiológico das arboviroses divulgado nesta quinta-feira (4) pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap).
Os números consideram o período de janeiro até 16 de julho (Semana Epidemiológica 28). Do total, são 6.440 casos confirmados, 33.901 casos considerados prováveis, 5.664 descartados, além de seis óbitos confirmados e 17 em processo de investigação.
A incidência por 100 mil habitantes foi de 952,03 casos prováveis.
No mesmo período de 2021, quando não houve registro de epidemia de dengue, foram confirmados 742 casos, diante de 6.440 confirmações este ano.
Chikungunya e Zika
Com relação à Chikungunya, o boletim destaca 13.446 casos suspeitos da doença, sendo confirmados 2.423 casos, 11.028 casos considerados prováveis, 2.418 descartados e dois óbitos confirmados. A incidência foi de 309,70 casos prováveis por 100 mil habitantes.
Quanto à Zika, foram notificados 5.572 casos suspeitos da doença, sendo confirmados 337 casos, 4.062 casos considerados prováveis, 1.510 descartados e nenhum óbito confirmado. A incidência foi de 114,07 casos prováveis por 100 mil habitantes.
"Uma análise do cenário epidemiológico das arboviroses mostra que a faixa etária mais atingida continua sendo a das pessoas em idade de trabalho (25 a 59 anos) e todos os casos notificados estão bem distribuídos em todo o estado. Observamos também uma diminuição nas notificações de arboviroses a partir da Semana Epidemiológica 23, porém não podemos parar as ações de prevenção. É importante que cada um, dentro de suas responsabilidades, continue com as medidas de prevenção, inclusive porque ainda estamos vivenciando períodos de chuvas, onde os cuidados devem ser intensificados", destacou Silvia Dinara, responsável técnica pelo Programa Estadual de Controle da Dengue.
Prevenção
A Sesap destaca alguns cuidados necessários para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor das arboviroses:
Manter os quintais livres de possíveis criadouros do mosquito;
Esfregar com bucha as vasilhas ou reservatórios de água de seus animais;
Não colocar lixo em terrenos baldios;
Manter as caixas d´água sempre tampadas;
Observar vasos e pratos de plantas que acumulam água parada;
Observar locais que possam acumular água parada como: bandeja de bebedouros e de geladeiras, ralos, pias e vasos sanitários sem uso;
Receber a visita do agente de endemias, aproveitando a oportunidade para tirar possíveis dúvidas;
Manter em local coberto, pneus inservíveis e outros objetos que possam acumular água.
Fonte: g1
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