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terça-feira, agosto 09, 2022

Polícia investiga professor por assédio de alunas em Nova Iguaçu: ‘Arruma foto de biquíni', diz mensagem

A Polícia Civil investiga o caso de um professor de matemática suspeito de assediar alunas de um colégio particular de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.


As estudantes, que são menores de idade, denunciaram o professor, que mandava mensagens pedindo fotos e até convites para o motel. O pai de uma estudante prestou queixa sobre o caso.


O professor foi demitido por justa causa pelo Colégio Novo Horizonte na segunda-feira (8). Ele trabalhava na instituição havia dois anos.


O pai de uma das meninas e as estudantes devem prestar depoimento nesta terça (9).


A TV Globo não conseguiu contato com o professor de matemática.



As alunas afirmam que ele mandava mensagens de cunho sexual. Em uma delas, ele pede fotos de biquíni para ver imagens de uma parte íntima delas.


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Em mensagem, professor pede para ver fotos de biquíni de estudantes, pois diz que deseja ver imagens de uma parte íntima delas — Foto: Reprodução/ TV Globo


Em outra mensagem, ele propõe uma ida ao motel com a estudante.


Pai registrou caso na polícia

O pai de uma das alunas soube o que aconteceu e foi até a escola e gritou do lado de fora para tentar expor o professor. O homem registrou uma queixa na Polícia Civil.


“Ela contou primeiro para a mãe, e a mãe contou para mim. Ele convidou a coleguinha dela para ir para o motel, ameaçou falando que sabia onde ela mora. Pediu para convidar a minha filha para ir também, depois da aula ele passaria em um local combinado, conforme ele escrevia, para poder ir os três para o motel”, disse o pai.



Ele afirma que, além da demissão, quer que o professor seja preso pelo assédio.


“É um perfil de pedófilo que a gente conhece. Eu quero é esse cara preso”, contou.


Em outra mensagem, professor propõe uma ida ao motel com estudante. — Foto: Reprodução/ TV Globo


A equipe administrativa do colégio confirmou que recebeu as denúncias, que logo tomou providências e está orientando e acolhendo os pais e estudantes.


“A gente desligou o professor já de imediato. Fizemos um afastamento por justa causa. Fizemos o contato com a família, pois tivemos que dar um suporte aos pais e para as alunas. Esse professor trabalhava com a gente há dois anos e não sabíamos de nada do ocorrido. Então, é uma situação que estamos passando e não gostaríamos”, disse Ludmila Gama, administradora da escola.



O caso foi registrado na 52ª DP (Nova Iguaçu).


Fonte: g1

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