A mulher acusada de mandar o matar o próprio marido, o funcionário público e empresário Marcos Antônio Braga Ponte, em 2018, foi condenada a 18 anos e 8 meses de prisão nesta quinta-feira (4). O júri popular aconteceu em Macaíba, na Grande Natal.
Além da mulher, o amante dela e outro homem foram condenados a 21 anos e quatro meses de prisão por terem executado o crime. Um quarto acusado foi absolvido pelo júri, que começou na última terça-feira (2).
Brena Katuana foi condenada a 18 anos e 8 meses de prisão como mentora do crime de homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe (questão financeira) e impossibilidade de defesa da vítima.
Os outros condenados são Ivan Vicente e José Everton dos Santos, foram condenados a 21 anos e quatro meses por participarem diretamente da execução.
O quarto réu foi absolvido. Ele era acusado de ter fornecido a arma usada no crime.
De acordo com o processo, Brena e Marco Antônio viviam um relacionamento conturbado. A mulher se relacionava ao mesmo tempo, de forma extraconjugal, com outro homem.
O amante da mulher foi preso no mês em abril. Dias depois, ocorreu a prisão do segundo suspeito. Para os investigadores, os acusados queriam se apropriar do patrimônio da vítima. A mulher foi presa, de forma preventiva, em maio de 2019, e segue detida desde então.
O caso
O empresário Marcos Antônio Braga Ponte foi morto no dia 21 de setembro de 2018 em Mangabeira, na zona rural de Macaíba, na Grande Natal, depois de ser abordado e raptado por criminosos no Alecrim, na Zona Leste da capital, quando saía de um bar.
Marcos Braga estava no bar com amigos, e foi abordado quando se dirigia para o carro dele. Ele chegou a destravar o alarme do veículo, mas foi interceptado por um homem armado antes de entrar no automóvel.
O criminoso saiu de um carro que estava parado logo atrás do carro do empresário. Marcos Ponte ainda tentou correr, mas não conseguiu fugir. Em seguida, ele foi colocado dentro do veículo dos bandidos, um Gol preto. O corpo do empresário foi encontrado uma hora depois, em Mangabeira.
Fonte: g1
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