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quinta-feira, agosto 04, 2022

Ministro de Minas e Energia cobra venda de refinarias da Petrobras: 'Vamos tentar mais sério agora'



O ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, cobrou nesta quinta-feira (4) que a Petrobras venda suas refinarias de petróleo para gerar mais competição no mercado.


A estatal assinou em 2019 um acordo com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para vender cerca de metade da sua capacidade de refino até o fim de 2021, porém só conseguiu vender uma única refinaria, localizada na Bahia. A empresa diz enfrentar dificuldades para encontrar compradoras.


"Que dó da Petrobras, ela tentou vender e não conseguiu? Vamos tentar mais sério agora. O que é combinado, não é caro. Tem um termo de ajuste de conduta. Tem que ser feito", disse Sachsida em evento promovido por um banco de investimentos.


Privatização

Questionado sobre a ideia de privatizar a Petrobras, o ministro admitiu que um projeto dessa envergadura precisa de consensos para avançar. E que, mesmo com esse consenso, o processo levaria de três a três anos e meio.


Sachsida também afirmou que, enquanto ministro, vai trabalhar para gerar mais competição no mercado de petróleo. "Qual o futuro da Petrobras? Ela que tem que decidir, mas eu, enquanto ministro, vou gerar competição, e ela tem que aprender a competir", disse.


O ministro também defendeu que a empresa tenha um olhar social, mas disse que a decisão cabe ao presidente e aos diretores da Petrobras. "Na hora que colocar competição, rapidinho ela começa a olhar a pauta ambiental, a pauta social."


Investimento privado

Sachsida não quis comentar a política de preços da companhia quando foi questionado. O ministro disse, apenas, que é possível baixar o preço dos combustíveis estruturalmente atraindo investimento privado para o Brasil.


"O que eu falei com o presidente foi, nós não controlamos o preço do barril, mas se o dinheiro vir para o Brasil, o câmbio se valoriza e vamos conseguir uma redução estrutural no preço dos combustíveis. A nossa parte é aprovar marcos legais."


Fonte: g1

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