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quarta-feira, agosto 31, 2022

Foto mostra documentos apreendidos pelo FBI na mansão de Trump na Flórida

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos apresentou um novo documento em que os promotores dão evidências de que o ex-presidente Donald Trump teria cometido obstrução da justiça.


Imagem contida em um relatório apresentado em 30 de agosto de 2022 pelo Departamento de Justiça, e editada em parte pelo FBI, mostra documentos apreendidos durante a busca em 8 de agosto na propriedade do ex-presidente Donald Trump em Mar-a-Lago , na Flórida. — Foto: AP/Jon Elswick


No relatório eles alegam publicamente pela primeira vez que os assessores de Trump mentiram em junho que o ex-presidente havia devolvido todos os registros do governo que havia armazenado em sua casa após deixar a Casa Branca em janeiro de 2021. Anexado ao documento há uma foto que mostra documentos apreendidos pelo FBI durante a busca realizada na mansão de Mar-a-Lago no começo de agosto.


O Departamento de Justiça afirma ter evidências de que documentos confidenciais foram deliberadamente escondidos do FBI quando a instituição tentou recuperá-los em junho da propriedade, levando à operação de busca sem precedentes do FBI em sua casa.


O documento apresentado na noite de terça-feira (30) tem 54 páginas. Os promotores também revelaram que os advogados de Trump "proibiram explicitamente que funcionários do governo abrissem ou olhassem dentro de qualquer uma das caixas" dentro de uma sala de armazenamento quando os agentes do FBI viajaram pela primeira vez para seu resort Mar-a-Lago em Palm Beach, em junho, para recuperar os registros.


Vista aérea da mansão de Donald Trump em Mar-a-Lago, na Flórida — Foto: Steve Helber/AP


"O governo também desenvolveu evidências de que os registros governamentais provavelmente foram escondidos e removidos da sala de armazenamento e que esforços foram feitos para obstruir a investigação do governo", disse o departamento em um documento na Corte Distrital dos EUA no distrito sul da Flórida.


A declaração do Departamento de Justiça vem pouco antes de uma audiência na quinta-feira perante a juíza Aileen Cannon em West Palm Beach. Ela está avaliando o pedido de Trump de nomear um perito especial que conduziria uma revisão privilegiada dos documentos apreendidos em Mar-a-Lago em 8 de agosto, muitos dos quais classificados como confidenciais.


A busca na casa de Trump em 8 de agosto foi uma escalada significativa de uma das várias investigações federais e estaduais que Trump está enfrentando. O Departamento de Justiça disse na terça-feira que tentou várias vezes recuperar todos os registros levados pelo ex-presidente.


Mas ainda assim cita evidências que sugerem que mais materiais permaneceram em Mar-a-lago e foram escondidos dos investigadores.


O FBI posteriormente retirou 33 caixas adicionais e outros itens durante sua busca em 8 de agosto, alguns dos quais foram marcados como "top secret" - o nível de classificação reservado para os segredos mais bem guardados do país.

As defesas de Trump sobre por que ele reteve os materiais mudaram, e ele não apresentou uma razão pela qual não devolveu todos os registros.


Fonte: g1

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