O homem apontado como chefe do tráfico de drogas do Complexo do Castelar, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, foi preso nesta quarta-feira (17) pela PM enquanto assistia ao jogo do Fluminense contra o Fortaleza, no Maracanã, pelas quartas de final da Copa do Brasil — o Tricolor das Laranjeiras avançou para as semifinais.
Marco Aurelio dos Santos Rocha, o Foka, estava com um uniforme com o próprio apelido estampado quando foi preso. A ação envolveu policiais do 39º BPM (Belford Roxo) e do Batalhão Especializado em Policiamento em Estádios (Bepe).
Contra Foka, havia dois mandados de prisão em aberto por tráfico. Ainda segundo a Polícia Militar, ele é responsável por diversos homicídios em Belford Roxo.
Escolhido por chefe de facção
Foka se tornou réu em ação penal depois da investigação da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) que investigou o tráfico no Castelar entre janeiro e setembro de 2021. Ao todo, 51 pessoas respondem na Justiça.
Segundo a Polícia Civil, a principal suspeita é que ele tenha sido escolhido, junto com outros suspeitos, para integrar o tráfico no Castelar por Edgar Alves de Andrade, o Doca, um dos principais nomes do Comando Vermelho.
A escolha aconteceu logo após a cúpula da facção determinar a morte de alguns dos envolvidos no desaparecimento e na morte de três crianças em Belford Roxo, na comunidade do Castelar.
Meninos em Belford Roxo
Doca é alvo de mandado de prisão pelo caso que envolveu os três meninos que desapareceram em Belford Roxo, na Baixada Fluminense.
Segundo as investigações, o traficante mandou executar a todos que mataram as crianças. Os corpos dos responsáveis não apareceram.
O criminoso ainda é apontado pela polícia como responsável pela tentativa de sequestro do helicóptero do piloto Adonis Lopes.
Apesar das acusações contra Doca, não há indício de que Foka tenha relação com o caso dos meninos desaparecidos.
Fonte: g1
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