Candidato à reeleição, o presidente Jair Bolsonaro (PL) se dirigiu a uma igreja católica na manhã deste domingo (21) na Asa Norte, em Brasília (DF), e participou de uma missa.
A ida à igreja não constava da agenda divulgada pela assessoria de Bolsonaro.
O presidente estava acompanhado da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, e dos ministros Marcelo Queiroga (Saúde) e Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional).
O colunista do g1 Valdo Cruz informou que a campanha de Bolsonaro tem a "guerra santa" como estratégia para tentar conseguir votos.
Pesquisa Datafolha divulgada na semana passada mostrou Bolsonaro em segundo lugar, com 32% das intenções de voto, atrás de Lula (PT), que aparece com 47%.
Lula tem dito que não fará "guerra santa" na campanha, e o candidato do PDT, Ciro Gomes, tem dito que Bolsonaro está "manipulando" a fé das pessoas.
Bolsonaro na igreja
Bolsonaro cumprimentou pessoas na igreja e assistiu à missa, dedicada às crianças. O padre que conduzia a missa pediu aos presentes que aplaudissem o presidente.
O comboio do presidente deixou o Palácio da Alvorada, residência oficial, por volta das 8h55 e chegou à igreja por volta das 9h10.
A missa começou às 9h30. Bolsonaro deixou o local pouco depois das 11h e retornou ao Palácio da Alvorada. O presidente não discursou nem concedeu entrevista à imprensa.
Agenda na região sul do RJ
Neste sábado (20), o presidente cumpriu agenda em Resende (RJ), onde participou de cerimônia na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman) — veja detalhes no vídeo acima.
Antes da cerimônia, Bolsonaro se dirigiu a uma rodovia próxima à Aman e acenou para apoiadores. E disse que vai respeitar o resultado das urnas nas eleições de outubro.
"Passaram agora umas mil motos que apoiam a gente. A gente fica muito feliz. Mais uma manifestação espontânea por parte da população. E a gente está nessa empreitada buscando a reeleição. Se esse for o teu entendimento. Caso contrário, a gente respeita. Mas a nossa democracia e a nossa liberdade acima de tudo", afirmou Bolsonaro na ocasião.
O presidente costuma atacar o processo eleitoral, as urnas eletrônicas e o ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral.
Sem jamais ter apresentado provas de eventuais irregularidades, Bolsonaro e seus aliados repetem com frequência acusações contra as urnas já desmentidas por órgãos oficiais.
Fonte: g1
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