Integrantes da campanha à reeleição do presidente Jair Bolsonaro receberam com preocupação a operação da Polícia Federal contra empresários aliados que defenderam um golpe de Estado caso o ex-presidente Lula vença a disputa em outubro.
Internamente, a percepção é que essa operação coloque “mais lenha na fogueira” em atos de campanha agendados para os próximos dias, com novos ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Para a campanha, o episódio vai acirrar os ânimos dos apoiadores de Bolsonaro em novas manifestações, com possibilidade concreta de novos ataques aos ministros do STF e ao poder Judiciário.
O ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou que a Polícia Federal cumprisse mandados de busca e apreensão em endereços de oito empresários que compartilharam mensagens golpistas em um grupo virtual.
Entre os alvos da operação estão amigos pessoais do presidente da República, como o empresário Luciano Hang, dono da Havan, e o construtor Meyer Nigri, da Tecnisa.
Foram alvo da PF também José Isaac Peres, da rede de shopping Multiplan, Ivan Wrobel, da Construtora W3, José Koury, do Barra World Shopping, André Tissot, do Grupo Sierra, Marco Aurélio Raimundo, da Mormaii, e Afrânio Barreira, do Grupo Coco Bambu.
Fonte: Blog do Camarotti
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