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segunda-feira, julho 25, 2022

Major da PM é investigado por agredir empregada doméstica no Recreio; câmera gravou tapa



Um major da Polícia Militar está sendo investigado pela Polícia Civil por agredir uma empregada doméstica. O caso foi no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio.


Como mostrou o RJ1 nesta segunda-feira (25), imagens da câmera de segurança do elevador do prédio do major Bruno Chagas gravaram o momento em que ele dá um tapa na cara da mulher.


A vítima disse que foi agredida depois de chegar atrasada no trabalho.


Nas imagens já é possível notar a irritação do major com a empregada doméstica Patrícia Peixoto. O oficial está com o dedo em riste a poucos centímetros do rosto da mulher.


O policial continua com o dedo apontado para o rosto de Patrícia enquanto eles discutem. Ela fica encurralada no canto do elevador, e quando tenta afastar o major, é agredida no rosto. A mulher reage.


"Desde o início, quando entramos no elevador, ele já estava me agredido com palavras, me chamando de vários tipos de nome. (...) Ele também falou que eu podia dar parte dele, que não ia dar nada pra ele, porque ele é major da PM", afirmou Patrícia.



O advogado de defesa da empregada doméstica, Alexandre Rangel, foi à 42ª DP (Recreio dos Bandeirantes) nesta segunda pedir medidas protetivas para Patrícia.


"Deixei minha filha que eu tenho, de 1 ano, com pneumonia em casa. Tinha sido uma noite horrível. E deixei ela em casa pra ir trabalhar e levar um tapa no rosto de uma pessoa", desabafou Patrícia.

O que dizem PM e Polícia Civil

Em nota, a Polícia Militar informou que a Corregedoria da corporação já está com as imagens que mostram a agressão e que abriu uma investigação sobre o caso. O RJ1 tentou conversar com o oficial, mas ele não estava em casa. A Polícia Civil informou que está investigando a agressão.


Histórico

O major Bruno Chagas já respondeu a um processo na Corregedoria da PM por ter entrado sem autorização na casa da ex-mulher, a deputada federal Major Fabiana, e também xingá-la.


Nesse caso, a PM considerou que o major cometeu crime de competência da Justiça comum. E que no âmbito militar, se tratou de uma transgressão de disciplina. A apuração acabou arquivada.


No Tribunal de Justiça, a suposta invasão do major à casa da ex também foi arquivado.


Fontes na PM afirmam que o major Bruno Chagas também responde a outro processo na Corregedoria, por maus-tratos a uma criança de 2 anos.


Fonte: g1

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