De acordo com boletim epidemiológico da arboviroses divulgado nesta segunda-feira (18), o Rio Grande do Norte apresenta queda nos casos de dengue, zika e chikungunya. Os dados são da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) referentes às 26 primeiras semanas do ano, até o 2 de julho. De acordo com a Sesap, essa queda é uma representação do que acontece em todo país.
No que diz respeito à dengue, foram contabilizados 746 casos prováveis na semana 26, o menor número desde a semana 13. Do início do ano até o dia 2 de julho, o estado registrou 35.646 casos suspeitos, sendo 5.288 confirmados, 31.536 casos prováveis, 4.110 descartados, cinco óbitos confirmados e 16 em processo de investigação. A incidência apresentada foi de 885,62 casos prováveis por 100 mil habitantes.
Com relação à chikungunya, foram 198 casos na semana 26. Esse foi o menor número desde a 13ª semana do ano. Em 2022, já foram notificados 11.997 casos suspeitos da doença, sendo confirmados 1.849, 10.336 considerados prováveis, 1.661 descartados, dois óbitos confirmados e três em processo de investigação. A incidência foi de 290,26 casos prováveis por 100 mil habitantes. "Observamos que está havendo uma queda no número de casos confirmados das arboviroses e acompanha a curva gráfica que ocorre em todo o país", disse a coordenadora de combate às arboviroses da Sesap, Dinara Alves.
No que diz respeito ao zika, foram 105 casos notificados na semana 26, a menor quantidade desde a semana 16. No ano, já são 4.907 casos suspeitos, sendo confirmados 302, 3.794 casos considerados prováveis, 1.113 descartados e nenhum óbito confirmado. A incidência foi de 106,55 casos prováveis por 100 mil habitantes. Zika em gestantes conta com 15 casos confirmados em 2022 por critério laboratorial.
Prevenção
A Sesap reforça, junto à população, os cuidados necessários para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor das arboviroses. Para isso, é necessário manter os quintais limpos e se atentar a água parada em pneus, vasilhas, pias, ralos e etc. Além disso, é importante receber a visita do agente de endemias com frequência.
Fonte: Tribuna do Norte
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