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terça-feira, junho 07, 2022

Corpo encontrado na praia de Sagi não é de pescador desaparecido após naufrágio em Alagoas, diz Itep-RN

O corpo que foi encontrado boiando na praia de Sagi, no litoral Sul do Rio Grande do Norte, no dia 31 de maio, não é de um dos três pescadores que estão desaparecidos desde que uma embarcação naufragou em Alagoas no dia 18 de maio com quatro homens - um deles foi resgatado com vida no dia seguinte.


Corpo de Bombeiros fez buscas em Alagoas — Foto: Michelle Farias/g1


A informação foi confirmada nesta terça-feira (7) à Inter TV Cabugi e ao g1 pelo Instituto Técnico-Científico de Perícia do Rio Grande do Norte (Itep).


O Itep explicou que realizou o exame comparativo de impressões digitais, através de documentos e prontuários que foram enviados pelas famílias dos desaparecidos e pelas autoridades alagoanas. Não houve compatibilidade em nenhum dos casos.



De acordo com órgão, o fato de o exame realizado ter sido o de impressões digitais já supunha que não se tratava de um dos alagoanos pelo tempo que eles estavam desaparecidos. O corpo encontrado em Sagi estava em um estágio menos avançado de decomposição, o que permitiu o exame das digitais.


O corpo, portanto, segue sem identificação no Itep. Segundo o instituto, caso ele não seja identificado por alguma familiar ou documento no prazo de 30 dias, o procedimento é realizar uma coleta de DNA e em seguida enterrar como não identificado.


Naufrágio

Quatro pescadores desapareceram após entrarem no mar de Maceió no dia 18 de maio. O grupo estava pescando em uma jangada com motor. No último dia 3, inclusive, a Marinha encontrou um motor no mar em Maceió e os parentes dos pescadores disseram que ele pertence à embarcação que naufragou.


Um dia após o naufrágio, em 19 de maio, Ubirajara Silva dos Santos, de 27 anos, foi resgatado e contou que nadou cerca de 24 horas até chegar em Jequiá da Praia. Após ser resgatado, Santos relatou que a embarcação em que o grupo estava naufragou e eles ficaram se segurando nela para não se afogar.



"Nossa embarcação virou e a nossa maior preocupação era com o Railton, que não sabia nadar. Então, quando eu olhei para os camaradas que estavam lá segurando na jangada, eles estavam apreensivos. Como eu tenho uma certa experiência no mar, que desde jovem eu nado ali na área de Jatiúca, eu deixei eles para não fazer peso na jangada", disse.


Fonte: g1

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