segunda-feira, maio 16, 2022

Turquia diz que não aprovará entrada de Suécia e Finlândia na Otan

O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, disse nesta segunda-feira (16) que seu país não irá aprovar a entrada da Suécia e Finlândia na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) —para que um novo integrante seja admitido é preciso que todos os atuais membros concordem com o ingresso do país requerente.


Tradicionalmente neutros, os países do norte europeu sinalizaram a intenção de integrar rapidamente a aliança militar do Ocidente após a invasão da Ucrânia pela Rússia.


Erdogan disse ainda que as delegações sueca e finlandesa "não deveriam nem se incomodar em vir a Ancara (capital da Turquia)" para convencê-la a aprovar a entrada na Otan.



A Otan é uma organização militar liderada pelos Estados Unidos e que tem entre outros países, a Turquia entre seus membros.


A Suécia decidiu solicitar formalmente a adesão à aliança militar ocidental nesta segunda-feira, seguindo o caminho da Finlândia, que anunciou no domingo a intenção de entrada.


Suécia e Finlândia ficam próximas à Rússia — Foto: Arte g1


Turquia disse não

A Turquia surpreendeu seus aliados da Otan ao dizer, ainda na semana passada, que não via os pedidos da Finlândia e da Suécia de forma positiva.



O país citou o que classificou como "histórico" das nações escandinavas de hospedar membros de militantes curdos.


O presidente Erdogan, chamou os países escandinavos de "hospedagens para organizações terroristas".


A Turquia disse que deseja que os países nórdicos interrompam o apoio a militantes curdos em seu território e suspendam as proibições de venda de algumas armas para a Turquia.


A Otan é uma organização militar liderada pelos Estados Unidos e que tem entre outros países, a Turquia entre seus membros.


A Suécia decidiu solicitar formalmente a adesão à aliança militar ocidental nesta segunda-feira, seguindo o caminho da Finlândia, que anunciou no domingo a intenção de entrada.


O governo do presidente turco Erdogan quer ter acesso aos dados dos internautas opositores — Foto: Reuters/Umit Bektas


Fonte: g1

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