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quarta-feira, maio 18, 2022

Marido da juíza Mônica de Oliveira fala que foi um 'momento de fraqueza'

João Augusto Figueiredo de Oliveira Júnior, marido da juíza Mônica de Oliveira, encontrada morta dentro do carro, afirmou que o possível suicídio foi um momento de fraqueza.


Polícia investiga morte de juíza no Pará. — Foto: Reprodução / Arquivo Pessoal


Em algum momento de fraqueza ou coisa parecida, nessa noite, onze e meia da noite, ela já saiu de casa com as malas como se fosse já para o aeroporto viajar"

— afirma João Augusto.


O também juiz João Augusto, enviou um áudio para a TV Liberal relatando o que teria acontecido.


"Para minha surpresa, às seis e quarenta da manhã, quando eu desci, ela simplesmente estava no carro e tinha disparado o tiro nela mesma", conta.


Segundo o juiz há câmeras de segurança no prédio que podem confirmar a versão apresentada por ele e elas já estão em posse da polícia, mas como a investigação ocorre sob sigilo de justiça, as imagens não podem ser divulgadas.


"Essa situação ela está confirmada pela pelas câmeras de vídeo do prédio, mas o como o inquérito está em sigilo, por enquanto não se pode ter essa visão geral sobre o procedimento", diz.


João Augusto dá detalhes do que fez após encontrar a esposa morta no carro e por quais processos o corpo da vítima passou na delegacia.


"Eu me encaminhei com ela no carro, porque ela estava no carro, no lugar do passageiro, para a Divisão de Homicídios. Fui atendido pelo delegado e lá foi feito todo procedimento possível e imaginário: coleta de resto de combustão e exame de corpo de delito. Tudo que foi possível e imaginário, e o que possa ter sido feito está sendo feito", relata o juiz.



Ele afirma ainda que "na verdade, isso é um lamentável incidente".


Entenda o caso


Mônica Maria Andrade Figueiredo de Oliveira foi encontrada morta em um carro estacionado no prédio onde morava com o marido, em Belém.


O juiz explica que os dois possuíam residência em Campina Grande e em Belém e se dividiam entre as duas capitais, já que Mônica Andrade era juíza na cidade de Martins, no Rio Grande do Norte.


"Nós moramos aqui e em Campina Grande, ela vem para cá, eu vou para lá, e assim sucessivamente. Nesse momento ela estava aqui", conta.


O corpo da vítima apresentava um ferimento causado por arma de fogo e foi levado pelo próprio companheiro, o juiz João Augusto, à delegacia.



De acordo com o Boletim de Ocorrência registrado por José Augusto, por volta das 22h30 da segunda-feira (16), os dois tiveram uma discussão momentos antes da juíza descer. Consta no BO que o juiz contou que “teve uma pequena discussão acerca do relacionamento”.


Ainda em depoimento à polícia, ele disse que “ao se aproximar do carro, percebeu que sua esposa tinha cometido suicídio e, para isso, usou a arma de fogo” dele, que "sempre fica guardada dentro do carro".


Mônica Andrade era juíza na cidade de Martins, no Rio Grande do Norte, e estava com frequência em Belém, segundo os familiares. A magistrada era natural de Barra de Santana, na Paraíba.


Eles estavam casados há dois anos. A juíza deixa dois filhos do primeiro casamento.


O juiz João Augusto Figueiredo de Oliveira Júnior estava casado há 2 anos com a juíza Mônica Maria Andrade — Foto: Reprodução do Jornal Nacional


Investigação

A Polícia Civil do Pará informou que o caso é investigado pela Divisão de Homicídios e que "está adotando todas as medidas cabíveis para a elucidação do ocorrido". A Polícia Científica foi acionada para a remoção do corpo.


O Tribunal de Justiça do Pará (TJPA) disse que ainda não vai se manifestar sobre o caso.


Fonte: g1

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