Um dia antes do massacre no Texas, o FBI divulgou um documento em que fazia um alerta para a alta de casos de ataques em massa nos Estados Unidos.
Segundo o “New York Times”, o órgão afirmou, na segunda-feira (23), que em 2021 houve 61 ataques semelhantes ao do Texas. Na soma, 103 pessoas morreram e 130 ficaram feridas.
É uma alta de 52% em relação ao número de 2020, e quase o dobro do número de ataques de 2017.
Quase todos os ataques foram executados por homens —dos 61 assassinatos em massa do ano passado, apenas um foi cometido por uma mulher.
A idade desses assassinos varia entre 12 e 67 anos.
As armas usadas nesses crimes são geralmente compradas de forma legal. Frequentemente, no entanto, os assassinos alteram as armas para conseguir efetuar mais disparos em pouco tempo.
O FBI identificou uma tendência entre os agressores: mais deles estão indo a mais de um local para executar seus ataques.
Dados de outras entidades
As organizações Everytown for Gun Safety e Gun Violence Archive divulgaram alguns números de mortes violentas causadas por armas de fogo nos EUA.
Veja abaixo algumas das estatísticas da violência por armas de fogo no país:
Foram mais de 17 mil mortos em 2022; quase 650 das vítimas eram menores;
Além dos 650 menores que morreram, outros 1.600 ficaram feridos;
O número de crianças de até 11 anos que foram mortas por armas de fogo é de 140 neste ano;
A média de vítimas por armas de fogo no país é de 111 por dia;
No Texas a média anual é de 3.647 mortes por ano;
O número de feridos nos últimos 7 meses é de 14.247;
Nos EUA, mais de 23 milhões de armas foram vendidas em 2020, um recorde, e quase 20 milhões em 2021, segundo dados compilados pelo site Small Arms Analytics;
Em junho de 2021, 30% dos adultos americanos disseram que possuíam ao menos uma arma, segundo uma pesquisa do Centro de Investigação Pew.
Fonte: g1
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