segunda-feira, maio 09, 2022

Donos de motéis do RN se reunem com representantes da Segurança Pública e pedem reforço de policiamento após assaltos

Donos de motéis e representantes do setor se reuniram nesta segunda-feira (9) com autoridades da Segurança Pública do Rio Grande do Norte para pedir reforço do policiamento e das investigações para prender criminosos que realizaram assaltos aos estabelecimentos ao longo dos últimos meses.


Reunião entre donos de motéis e secretário de segurança do RN sobre assaltos aos estabelecimentos. — Foto: Pedro Santiago


Na reunião com o secretário de Segurança, coronel Francisco Araújo, o diretor regional da Associação Brasileira de Motéis (ABMotéis), Militão Chaves, afirmou que pelo menos seis assaltos foram registrados em seis estabelecimentos diferentes ao longo do mês de abril, na Grande Natal.


Ainda de acordo ele, o estado tem mais de 100 motéis, sendo a maioria na região metropolitana de Natal, e os estabelecimentos empregam cerca de 2 mil pessoas.


Na ocasião, o presidente do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares, Habib Chalita, considerou que o "crescente número de assaltos nos motéis" causa prejuízo financeiro aos estabelecimentos e traumatiza funcionários e clientes.


Ele ainda ressaltou que o setor tem sua parcela de contribuição na geração de emprego e renda e lembrou que uma das principais datas deste segmento é o dia dos namorados, comemorado em junho.


“Precisamos de ações mais incisivas para que esses criminosos sejam detidos e não só os motéis, como todo o setor produtivo, possam vir a desempenhar seu papel na economia de forma tranquila”, defendeu.


Coronel Araújo afirmou aos empresários como tem sido feito o trabalho da Polícia Militar no combate à criminalidade e ouviu dos empresários possíveis iniciativas a serem colocadas em prática para que esse índice de crimes nos motéis possa diminuir.


No final da reunião, ficou acertado um novo encontro entre as entidades e empresários do setor com os representantes da Secretaria de Segurança Pública, Polícia Militar e Polícia Civil.


Fonte: g1

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