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domingo, maio 01, 2022

Defesa pede arquivamento de ação que condenou Silveira por atos antidemocráticos e ataques ao STF



A defesa do deputado Daniel Silveira (PTB-RJ) pediu nesta domingo (1º) que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes arquive a ação penal que resultou na condenação do parlamentar por ataques a ministros da Corte e estímulos a atos antidemocráticos.


Silveira foi condenado pelo STF a 8 anos e 9 meses de prisão em regime fechado por ataques antidemocráticos a ministros, ao tribunal e à democracia.


No dia seguinte à condenação, o deputado recebeu um perdão da pena do presidente Jair Bolsonaro, de quem é aliado. A decisão sobre o arquivamento do processo cabe a Moraes.


No pedido, a defesa de Silveira alega que, com o perdão concedido pelo presidente, a ação penal perdeu o objeto.


“Diante do perdão presidencial amplo e irrestrito, não há sequer em falar de recursos a serem opostos ou interpostos, por quaisquer das partes, Ministério Público e defesa, pois deixou de existir o objeto da malfadada persecução penal, inexistindo também a motivação recursal”, diz o pedido.


A defesa de Silveira pediu também que sejam arquivados outros inquéritos em que é investigado e tramitam na Corte, inclusive os que correm sob sigilo e que não são de conhecimento da defesa, além do restabelecimento de suas contas nas redes sociais e a devolução de aparelhos celulares apreendidos.


O parlamentar quer ainda a devolução de R$ 100 mil pagos a título de fiança em investigação que apura violação no uso de tornozeleira eletrônica.


Em decisão publicada na terça-feira (26), o Moraes afirmou que o Supremo ainda tem de analisar se o perdão concedido por Bolsonaro é constitucional.


O ministro também havia dado 48 horas para a defesa de Silveira se manifestar sobre o indulto e sobre o descumprimento de medidas restritivas por parte do parlamentar, como, por exemplo, não uso da tornozeleira eletrônica.


Em resposta a Moraes, a defesa de Silveira alegou 'defeito' na tornozeleira para justificar falta de uso do equipamento.


Fonte: g1

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