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quinta-feira, abril 28, 2022

Rádios de pilha e apitos são proibidos em estádios de futebol em PE; PM aponta 'riscos para segurança'

Por causa de "riscos para a segurança", a Polícia Militar determinou, nesta quinta (28), a proibição de entrada de torcedores em estádios de futebol em Pernambuco com rádios de pilha, instrumentos musicais, como percussão e bateria, apitos e hastes para colocar bandeiras.


Torcedor do Náutico acompanha jogo com rádio de pilha nos Aflitos — Foto: Tiago Caldas/Náutico


A corporação afirmou que “qualquer objeto que represente ameaça à integridade dos torcedores poderá ser apreendido”.


Por meio de nota, a PM disse que a restrição ocorre por "questões de segurança e prevenção à violência".


A PM justificou que “há risco de objetos serem arremessados em campo ou serem usados em brigas de torcidas”.


Também na nota, a PM disse que “é vedado o ingresso de outros objetos que representem risco à segurança”.



Ainda de acordo com a PM, essa restrição “atende aos protocolos de segurança implementados desde a Copa das Confederações, em 2013, e da Copa do Mundo no Brasil, em 2014”.


Essa é mais uma medida imposta em Pernambuco para tentar evitar brigas entre torcedores organizados, dentro e fora de campo.


No início de 2022, em jogos de grande porte, passaram a ter torcida única. Isso ocorreu em clássicos envolvendo Sport, Náutico e Santa Cruz e esses times com outros rivais.


Houve torcida única em jogos entre Sport e Santa Cruz, na Ilha do Retiro, pelo Campeonato Pernambucano, Sport e Náutico, pela Copa do Nordeste, e Náutico e Santa Cruz, também pelo estadual.


Extinção


Desde fevereiro de 2020, as torcidas organizadas de Pernambuco estão extintas por determinação da Justiça.


O Judiciário acatou o pedido do governo estadual e determinou a extinção compulsória de três torcidas organizadas do Sport, Santa Cruz e Náutico.


O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) informou que foram julgadas ações que pediam o encerramento das atividades da Jovem, Inferno Coral e Fanáutico, "por episódios constantes de violência, vandalismo e brigas" (veja vídeo acima).


Na época, o TJPE disse que a solicitação de julgamento “imediato e simultâneo” das ações, que tramitavam no Judiciário, foi feita pela Procuradoria-Geral do Estado (PGE).


O pedido, que chegou à 5ª Vara da fazenda pública da Comarca do Recife, teve como objetivo agilizar a análise de uma ação ordinária, de 2014, e de uma ação civil pública, de 2012.


Mesmo assim, as torcidas organizadas continuaram a frequentar os estádios e a promover brigas e confusões, dentro e fora das arquibancadas.


Em fevereiro deste anjo, por exemplo, integrantes de torcidas organizadas do Sport e do Santa Cruz provocaram uma confusão e trocaram agressões no bairro do Barro, na Zona Oeste do Recife.


Testemunhas relataram que o tumulto aconteceu antes do jogo entre os times rivais na Ilha do Retiro, pelo Campeonato Pernambucano.


Em julho de 2021, integrantes de uma torcida organizada do Santa Cruz Futebol Clube promoveram um ato de vandalismo no escritório de advocacia de um dirigente, nas Graças, na Zona Norte do Recife


Fonte: g1

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