As forças armadas de Israel derrubaram um foguete que havia sido lançado da Faixa de Gaza nesta segunda-feira (18), informaram os militares israelenses.
Nenhum grupo de Gaza reivindicou a responsabilidade pelo lançamento do foguete. Segundo Israel, o sistema Iron Dome (Domo de Ferro) interceptou o artefato.
Esse foi o primeiro ataque desse tipo em meses. Os israelenses e palestinos estão em disputa por causa de um santuário em Jerusalém.
O local é a mesquita Al Aqsa. O local também é reverenciado pelos judeus, pois lá há vestígios de dois templos antigos.
Desde sexta-feira, o local tem sido palco de confrontos entre palestinos e policiais da tropa de choque israelense. Pelo menos 152 palestinos e oito policiais ficaram feridos na área da mesquita durante os confrontos de sexta-feira, disseram médicos.
Os palestinos acusam Israel de invadir Al Aqsa durante o Ramadã, mês sagrado para os muçulmanos. Já Israel diz que os manifestantes palestinos querem interromper as orações dos muçulmanos por fins políticos e para impedir visitas dos judeus, que agora estão celebrando a Páscoa.
Jordânia tem a custódia do santuário
A custódia de Al Aqsa é da Jordânia.
O rei Abdullah da Jordânia disse ao secretário-geral da ONU, António Guterres, que a política de Israel em Al Aqsa prejudica seriamente as chances de paz com os palestinos.
A Jordânia também convocou o embaixador interino de Israel (essa é uma forma que os diplomatas usam para criticar um outro país).
Intensificando ainda mais a retórica, o primeiro-ministro da Jordânia, Bisher al-Khasawneh, disse ao Parlamento do país: "Eu preciso louvar àqueles que estão arremessando pedras nos sionistas que profanam a mesquita Al Aqsa com a proteção do governo de ocupação israelense".
O primeiro-ministro israelense, Naftali Bennett, fez um pronunciamento em vídeo após a declaração de al-Khasawneh. "Eu vejo com gravidade as declarações culpando Israel pela violência à qual estamos sendo submetidos. Alguns estão encorajando o arremesso de pedras. Isso serve como prêmio aos incitadores, principalmente o Hamas, que quer inflamar a violência aqui em Jerusalém."
Fonte: Reuters
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