A ex-deputada federal Flordelis, sua filha Marzy Teixeira da Silva, e sua neta Rayane dos Santos Oliveira foram autorizadas a passar por avaliação psicológica e psiquiátrica nesta quarta-feira (27).
A solicitação foi feita pela defesa das rés - que são acusadas de envolvimento na morte do pastor Anderson do Carmo, em junho de 2019 -, com pedido de urgência, já que o julgamento das três está marcado para o dia 9 de maio.
A Justiça do Rio o pedido e autorizou a entrada dos profissionais Deise Gomes e Hewdy Ribeiro nas unidades em que as rés se encontram para a realização das avaliações.
O objetivo da defesa é elaborar um perfil psicológicos das três para ser apresentado durante o julgamento. Os profissionais contratados pela defesa foram acompanhados também por profissionais da mesma seara e vinculados ao sistema público para que também apresentem suas respectivas avaliações.
Pedido de liberdade negado no STJ
Já na terça-feira (26), a Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu manter a prisão preventiva da ex-deputada federal.
Os ministros analisaram um recurso da defesa de Flordelis pedindo a revogação da prisão. Os advogados alegaram que o processo dela na Justiça do Rio é repleto de vícios processuais, que há cerceamento da ampla defesa e que não há elementos que justifiquem a prisão.
O relator do caso, ministro Antônio Saldanha Palheiro, afirmou que a prisão preventiva está fundamentada, e lembrou que a prisão foi decretada após o descumprimento de diversas medidas restritivas, como a proibição de falar com outros investigados e monitoramento eletrônico, e após indicações de tentativas de interferir nas investigações.
No último dia 14, quatro acusados de envolvimento na morte do pastor Anderson do Carmo foram condenados pela Justiça do Rio.
'Associação criminosa'
Saldanha Palheiro disse que Flordelis é apontada como mentora e comandante da suposta associação criminosa e que sua ascendência sobre o grupo é inegável. “São fortíssimos indícios de que a ré antes do oferecimento da denúncia vinha buscando interferir no processo”.
Flordelis foi presa em agosto de 2021, dias após ter seu mandato cassado pela Câmara. A ex-parlamentar é acusada de ordenar a morte do marido, o pastor Anderson do Carmo, executado a tiros em 2019 em Niterói (RJ). Daqui a duas semanas, Flordelis deve ser submetida a júri popular.
Fonte: g1
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