A campanha de Lula à Presidência da República afastou o marqueteiro Augusto Fonseca, numa vitória da cúpula do PT.
Fonseca já vinha sob pressão de petistas – em especial o secretário de Comunicação do partido, Jilmar Tatto – sob o argumento de que as primeiras peças produzidas pelo marqueteiro e exibidas na TV não passaram “emoção” e não falaram com a população.
Havia, porém, um outro motivo: a disputa por quanto a campanha de Lula vai investir na comunicação e da onde vai sair e para onde vai o dinheiro.
Na nota em que anunciou o fim da parceria com a MPB – agência de Fonseca – o PT argumentou que "não foi possível compatibilizar a proposta orçamentária com o planejamento dos recursos partidários".
E a pressão, agora, se volta a Franklin Martins. A decisão sobre a saída do jornalista, porém, depende diretamente do ex-presidente Lula, de quem Martins é muito próximo.
Petistas comemoraram a saída de Fonseca pois avaliam que Martins, também criticado, perde força e tem poder esvaziado, já que o marqueteiro era um nome dele.
Os mais cotados para assumirem o marketing da campanha são Sidônio Palmeira, que trabalhou nas campanhas dos petistas Jaques Wagner e Rui Costa na Bahia, e Otávio Antunes, que trabalha na pré-campanha de Fernando Haddad ao governo paulista.
Fonte: g1
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