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domingo, abril 24, 2022

Caloteiro paquerou e foi reconhecido por causa de reportagem em novo golpe

Ruan Pamponet Costa, que ficou conhecido como "golpista do restaurante", tentou aplicar um novo golpe em um estabelecimento em Palmas. Durante sua permanência no local, segundo funcionários, ele foi agradável e até paquerou, mas acabou descoberto devido às reportagens sobre sua prisão em Goiânia. 


Ruan Pamponet Costa, 42 anos, aplica golpes em bares fingindo passar mal na hora de pagar a contaImagem: Reprodução/Band


Em entrevista à TV Anhanguera, afiliada da Globo no Tocantins, Sara Silva, gerente do restaurante de Palmas, disse que lembrou das reportagens sobre a tentativa de golpe aplicada por ele seis dias antes no restaurante em Goiânia e resolveu buscar na internet para conferir se era a mesma pessoa.


Ao ver as imagens de Ruan, ela notou não apenas a mesma fisionomia mas também as mesmas tatuagens no braço, o que confirmou a suspeita.


Sara contou que os funcionários estavam desconfiados do homem em função do tamanho do gasto e tentaram fechar a conta dele antes que ele a pedisse, sob a justificativa de que havia uma troca de turno no restaurante.


Neste momento, o homem pediu para falar com a gerente, o que intensificou as suspeitas e levou à busca na internet e, consequentemente, possibilitou a prisão em flagrante. 


Segundo os funcionários, durante sua permanência no restaurante, ele foi agradável e até paquerou, sentando em uma mesa onde estavam duas mulheres e oferecendo para comprar bebidas para elas.


"Ele tem um perfil considerado encantador, porque ele tem postura, fala muito bem, em nenhum momento demonstrou agressividade. Ele não demonstrava perigo", relatou Sara Silva.


Ruan aplicou novo golpe dois dias após sair da cadeia


Ruan Pamponet Costa teve a prisão preventiva decretada após o novo calote, de R$ 5.200, no restaurante na Praia da Graciosa, em Palmas. O crime aconteceu apenas dois dias após ele sair da cadeia, em Goiânia, por não quitar uma conta no valor de R$ 6.000 em outro estabelecimento.


A prática também foi reproduzida por Ruan em outros estados e no Distrito Federal. Há mais de 40 processos envolvendo o suspeito, que costumava se passar por jogador de futebol, a maioria por estelionato.


Fonte: Uol

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