A cada sete segundos, há uma tentativa de fraude no país, segundo dados da Serasa Experian. Só em 2021 foram mais de 4 milhões de casos - uma alta de 16,8%. Uma das modalidades de crime digital que está crescendo e chamando a atenção nos últimos meses: é a invasão de redes sociais.
Diante do aumento dos casos, o g1 ouviu especialistas para saber como evitar se tornar uma vítima desses golpes. Veja as dicas:
Fazer confirmação em duas etapas: "As redes sociais disponibilizam opções de segurança além da própria senha, que são as chamadas confirmações em duas etapas ou autenticação de dois fatores. Então, além da senha, pode pedir a verificação através de uma mensagem de texto ou um aplicativo com token", diz advogado Luiz Augusto D'Urso, especialista em crimes digitais.
Conversar com a pessoa antes de comprar algo anunciado na redes social: "O primeiro passo é você fazer perguntas para aquela pessoa, perguntas particulares. Isso é muito importante. Se for o caso, você pode ligar diretamente para essa pessoa", diz Hiago Kin, presidente da Associação Brasileira de Segurança Cibernética. Dessa forma, você garante que está conversando com alguém de confiança, e não com um golpista.
Não emprestar dinheiro pela internet: "Não emprestar dinheiro por Whatsapp ou pela internet. Marque um encontro. (...) Quando você toma esse posicionamento, o golpista foge", diz.
Nunca passar a senha para outras pessoas: "Mesmo para familiares e pessoas próximas."
Ter cuidado antes de clicar em links desconhecidos: "Tem que ter muita cautela com links recebidos através destas plataformas, seja por rede social ou por aplicativo de mensagem", diz D'urso. Segundo ele, uma das formas mais comuns de roubar as redes sociais das pessoas é através do roubo de dados, que costuma acontecer quando as pessoas clicam em links suspeitos.
Evitar se expor: "É bom ficar atento a qualquer tipo de dado que você coloca na internet. rede social não exige nenhum tipo de informação oficial de dados pessoais, como nome completo ou CPF. Você pode colocar seu nome e a inicial do seu sobrenome, por exemplo", diz Kin.
Deixar seu perfil privado: "Quanto menos público for o seu perfil, menor é a chance de você ser vítima de um crime cibernético", diz Kin.
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Fonte: g1
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