O Pentágono afirmou nesta quarta-feira (30) que os russos começaram a se retirar da área do acidente nuclear de Chernobyl.
A notícia vem no dia seguinte ao anúncio de Moscou de que suas tropas vão recuar e reduzir "'radicalmente" ataques em Kiev e Chernihiv, no norte do país. A zona de exclusão de Chernobyl fica perto das duas cidades, e fica no caminho entre Belarus, que serve de base para os invasores russos, e a capital ucraniana.
"Chernobyl é uma zona onde estão começando a reposicionar algumas de suas tropas, saindo, afastando-se das instalações de Chernobyl, e entrando em Belarus", disse um alto funcionário de Defesa dos EUA. "Acreditamos que estão partindo, mas não posso dizer-lhes que todos tenham ido embora", acrescentou.
A ocupação da área da usina causou preocupação mundial, devido aos riscos envolvidos pelo seu histórico de desastre radioativo.
Na segunda-feira, novos incêndios foram registrados na zona de exclusão ao redor da central nuclear informou a vice-primeira-ministra ucraniana Iryna Vereshchuk.
"Incêndios significativos começaram na zona de exclusão e podem ter consequências muito graves", afirmou Iryna Vereshchuk no aplicativo Telegram.
"Porém, hoje é impossível controlar e extinguir os incêndios devido à captura da zona de exclusão pelas forças de ocupação russas", acrescentou, dois dias atrás.
A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) afirmou no domingo que a "situação permanece sem alteração" a respeito dos serviços de salvaguardas em Chernobyl e outras usinas nucleares da Ucrânia.
O organismo da ONU informou na semana passada que alguns incêndios florestais nas proximidades de Chernobyl não apresentavam risco maior de radiação.
Desde 9 de março, a AIEA não recebe informações em tempo real de Chernobyl.
A central nuclear foi tomada pelas forças russas em 24 de fevereiro, primeiro dia da invasão.
Fonte: g1
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