Quatro militares americanos morreram após um avião cair no Ártico norueguês na sexta-feira (18), informou o primeiro-ministro da Noruega, Jonas Gahr Stoere, neste sábado (19). O "US Osprey" havia desaparecido na tarde de sexta.
Os militares, que integravam o corpo dos "Marines" , força de elite dos Estados Unidos, faziam o exercício "Cold Response", da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte, aliança militar do Ocidente) quando o acidente ocorreu. Segundo a "Associated Press", as atividades não tinham relação com a guerra na Ucrânia. (Veja detalhes mais abaixo).
A identidade dos militares ainda não foi divulgada, por causa de uma política do Departamento de Defesa americano de notificar parentes primeiro.
Exercícios da Otan
Soldados dos EUA e das outras nações que integram a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) começaram a fazer grandes exercícios militares nesta segunda-feira (14), na Noruega.
Planejado há tempos, o exercício "Cold Response 2022" reuniu 30 mil militares e visa testar a capacidade do país de receber reforços externos em caso de agressão a um terceiro país (o artigo 5 da Otan prevê uma resposta militar a uma agressão a qualquer um dos países que fazem parte da aliança).
Os exercícios, no entanto, ocorrem em um contexto de crise entre os países ocidentais e a Rússia após a invasão da Ucrânia.
"É um exercício defensivo", disse o chefe do comando norueguês de operações, general Yngve Odlo, ao comentar o início das manobras.
"Não é uma operação militar com uma finalidade ofensiva", disse Odlo, em entrevista à emissora TV2.
Organizadas a cada dois anos, essas manobras marítimas, aéreas, anfíbias e terrestres são realizadas em grandes áreas do território norueguês, inclusive além do Círculo Polar Ártico.
A Rússia recusou o convite para enviar observadores.
"O reforço das capacidades militares da Otan perto das fronteiras da Rússia não contribui para reforçar a segurança da região", disse sua embaixada em Oslo na semana passada.
Os russos "mobilizaram as capacidades de acompanhamento de forma totalmente legítima" das manobras e "espero, realmente, que respeitem os acordos em vigor", afirmou o general Odlo.
Fonte: g1
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