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segunda-feira, março 07, 2022

8 de março: o símbolo da luta das mulheres por seus direitos

O Dia Internacional da Mulher, concebido em 1910, foi reconhecido pelas Nações Unidas em 1977. Mesmo com a origem e a celebração dos direitos femininos em um determinado dia terem tradição norte-americana, existem muitas datas simbólicas com o mesmo objetivo.


Ações pelo Dia Internacional da Mulher em Campos, no RJ — Foto: Divulgação/Prefeitura de Campos


A primeira tentativa parece remontar a 1909 por meio do extinto Partido Socialista dos Estados Unidos, que celebrou um Dia Nacional da Mulher no dia 28 de fevereiro daquele ano.


Um ano depois, durante a Conferência Internacional das Mulheres Socialistas, realizada em Copenhague, surgiu a ideia de um dia internacional para festejar o sexo feminino.


A alemã Clara Zetkin propôs, nessa conferência 1910, a criação do Dia Internacional das Mulheres sem fixar data, em meio às crescentes denúncias de discriminação trabalhista e eleitoral sofridas pelas mulheres nos países industrializados.


O dia foi comemorado pela primeira vez em 19 de março de 1911 na Áustria, na Dinamarca, na Alemanha e na Suíça. Nessa ocasião, mais de um milhão de mulheres se manifestaram na Europa.


Manifestação de operárias

Deixado de lado pela divisão do movimento operário e da Primeira Guerra Mundial, ressurgiu na Rússia, em 8 de março (23 de fevereiro, pelo calendário russo), por ocasião de uma manifestação de operárias em São Petersburgo, em 1917, para reclamar pão e a volta dos homens da frente de batalha.


Em 1921, Lênin, o fundador da União Soviética, escolheu essa data em homenagem às operárias e iniciava uma tradição nos países comunistas. Na China de hoje, as trabalhadoras se beneficiam de meia jornada de folga.


Nos anos 1970, o movimento feminista se apropriou desta data para fortalecer suas reivindicações pela igualdade de direitos políticos e sociais.


E, em 1977, a ONU decretou o 8 de março Dia Internacional dos Direitos das Mulheres e pela Paz.


Desde então, a data se reveste de importância simbólica em todas as partes do mundo onde as mulheres ainda devem lutar por seus direitos fundamentais reconhecidos ou acabar com a violência e as persistentes desigualdades de que são vítimas.


Fonte: g1

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