A fala do presidente americano Joe Biden sobre a possível invasão russa a Kiev, capital da Ucrânia, nos próximos dias foi feita a partir de evidências da inteligência dos Estados Unidos. A informação foi publicada neste domingo (20) pela imprensa americana com base em fontes anônimas.
Segundo "Washington Post", "CBS News" e "New York Times", os EUA têm informações de que tropas russas receberam ordens para invadir a Ucrânia. Na sexta-feira (18), Biden afirmou que há "motivos para acreditar que as forças russas atacarão nos próximos dias".
A agência France Presse informa que a Casa Branca, o Pentágono e o Departamento de Estado não confirmam, nem desmentem a informação.
O "Washington Post" afirmou ainda que oficiais europeus demonstraram frustração com o fato de os EUA não compartilhar informações obtidas por sua inteligência. Um deles afirmou ao jornal que, neste momento, não tem informações de que o presidente russo, Vladimir Putin, decidiu invadir a Ucrânia.
Uma autoridade do Pentágono afirmou na sexta-feira que mais de 40% das forças russas nas fronteiras da Ucrânia estavam em posição de ataque, observando que a desestabilização do país liderada pela Rússia "começou".
Movimentos de tropas russas em direção à fronteira ucraniana foram observados desde quarta-feira, disse a autoridade.
Washington alerta há semanas que a Rússia provocará um incidente na fronteira ucraniana para justificar uma invasão da Ucrânia. O chefe da diplomacia dos EUA, Antony Blinken, assegurou novamente neste domingo (20) que "tudo" indica que a Rússia estava "prestes" a invadir a Ucrânia.
A Rússia nega qualquer plano de invasão, mas exige garantias de segurança, como a retirada da Otan do Leste Europeu, pedido rejeitado pelo Ocidente.
Fonte: France Presse
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