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domingo, janeiro 16, 2022

Brasil registra 31,6 mil novos casos conhecidos de Covid em 1 dia

O Brasil registrou neste domingo (16) 31.629 novos casos conhecidos de Covid-19 nas últimas 24 horas, chegando ao total de 23.006.952 diagnósticos confirmados desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de casos nos últimos 7 dias foi a 69.235 - a maior desde o dia 27 de junho do ano passado (70.103). Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de +721%, indicando tendência de alta nos casos da doença.


Média móvel de casos conhecidos — Foto: Arte/g1


Brasil, 16 de janeiro

Total de mortes: 621.099

Registro de mortes em 24 horas: 92

Média de novas mortes nos últimos 7 dias: 153 (variação em 14 dias: +59%)

Total de casos conhecidos confirmados: 23.006.952

Registro de casos conhecidos confirmados em 24 horas: 31.629

Média de novos casos nos últimos 7 dias: 69.235 por dia (variação em 14 dias: +721%)

Em seu pior momento, a curva da média móvel nacional de casos chegou à marca de 77.295 novos casos diários, no dia 23 de junho de 2021.


O país também registrou 92 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando 621.099 óbitos desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias é de 153. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de +59%, indicando tendência de alta nos óbitos decorrentes da doença.


Três estados não tiveram registro de morte neste domingo: AC, RR, AP.


Os números estão no novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil, consolidados às 20h. O balanço é feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.


Instabilidade nos sistemas

Após o apagão de dados do Ministério da Saúde, os estados começaram a normalizar a divulgação de números de Covid-19 no Brasil no dia 4 de janeiro.


Em 12 de dezembro, o ministério informou que o processo para recuperação dos registros dos brasileiros vacinados contra a Covid-19 após ataque hacker foi finalizado, sem perda de informações. Mas, no dia seguinte, o ministro Marcelo Queiroga disse que houve um novo ataque hacker. A previsão inicial de estabilização dos sistemas, de 14 de dezembro, não foi cumprida.


Em janeiro, o ministério informou que quatro de suas plataformas foram reestabelecidas ainda em dezembro; afirmou que, no dia 7 de janeiro, normalizou a integração entre os sistemas locais e a rede nacional de dados, e que o retorno do acesso às informações estava sido gradual.


Segundo a pasta, a instabilidade no sistema não interferiu na vigilância de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave, como a Covid. É o oposto do que dizem pesquisadores.


"A gente não consegue planejar a abertura de novos serviços hospitalares, de centros de testagem, abertura de novos leitos e entender as regiões onde o impacto da nova variante é maior", diz Julio Croda, infectologista e pesquisador da Fiocruz.



"A gente não viu a evolução e a chegada da ômicron. Ela não apareceu de repente no Ano Novo. Ela entrou ao longo do mês de dezembro, e a gente estava completamente em voo cego ali, porque não tinha dado nenhum; a gente não viu os dados crescerem", afirma o professor Marcelo Medeiros, fundador do Covid-19 Analytics. Ele interrompeu o serviço que auxilia autoridades a tomarem decisões em meio à pandemia.


Curva de mortes nos estados

Em alta (15 estados): SP, AC, AM, BA, MS, MT, PA, SE, MA, MG, RN, RO, PI, PR, SC

Em estabilidade (3 estados): AL, RJ, RR

Em queda (4 estados): CE, GO, PB, AP

Não divulgaram (4 estados e o DF): ES, PE, RS e TO

Essa comparação leva em conta a média de mortes nos últimos 7 dias até a publicação deste balanço em relação à média registrada duas semanas atrás (entenda os critérios usados pelo g1 para analisar as tendências da pandemia).


Vale ressaltar que há estados em que o baixo número médio de óbitos pode levar a grandes variações percentuais. Os números de médias móveis são, em geral, em números decimais e arredondados para facilitar a apresentação dos dados. Já a variação percentual para calcular a tendência (alta, estabilidade ou queda) leva em conta os números não arredondados.


Fonte: g1

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