Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) estimaram que 2,9% dos casos de Covid-19 nos Estados Unidos estão ligados à variante ômicron.
O cálculo do CDC levou em consideração todas as variantes identificadas do coronavírus Sars-Cov-2 no país até o dia 11 de dezembro.
Segundo os centros, entre a descoberta da nova variante e a primeira semana de dezembro, a ômicron era responsável por 0,4% das amostras sequenciadas.
A agência americana estimou também que a variante tem rápida disseminação e está presente, e tem casos de transmissão comunitária em Nova Jersey, Nova York, Porto Rico e Ilhas Virgens.
No domingo (12), a Organização Mundial de Saúde (OMS) disse que, ainda que informações preliminares sugiram que a ômicron seja menos severa que a delta, não está claro até que ponto a variante seja realmente menos virulenta.
Origem da variante na África do Sul
A variante ômicron – também chamada B.1.1529 – foi reportada à Organização Mundial da Saúde (OMS) em 24 de novembro de 2021 pela África do Sul.
O primeiro caso confirmado da B.1.1529 foi de uma amostra coletada em 9 de novembro de 2021. De acordo com OMS, a variante apresenta um "grande número de mutações", algumas preocupantes.
"Evidências preliminares sugerem uma alta no risco de reinfecção com a variante, comparada com as outras versões do coronavírus", disse a agência de Saúde das Nações Unidas em um comunicado.
Nas últimas semanas, as infecções do coronavírus vinham aumentado abruptamente na África do Sul, o que coincide com a detecção da nova variante B.1.1529.
A situação epidemiológica no país tem sido caracterizada por três ondas de casos notificados, sendo que o último tinha sido com a variante delta.
Fonte: g1
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