A Rússia relatou nesta quarta-feira (10) um recorde de 1.239 mortes de Covid-19 nas últimas 24 horas. O alto número de óbitos é registrado mesmo após o endurecimento das medidas de isolamento.
Terminou no domingo (7) o "megaferiado" de 11 dias imposto para tentar evitar este aumento nas taxas de contaminação, com o fechamento de diversos serviços e instauração de trabalho remoto.
A nova onda da Covid-19 na Rússia é impulsionada pela propagação da variante delta e pelo país ter uma das taxas de vacinação mais baixas da Europa.
Entre terça e quarta-feira, foram mais de 38 mil novos casos de Covid-19, sendo quase 4 mil deles em Moscou, segundo boletim oficial do governo.
Falta de oxigênio
O ministro da Saúde, Mikhail Murashko, disse ao Parlamento nesta quarta-feira que as reservas de oxigênio de hospitais de 12 regiões russas durarão dois dias ou menos se não forem reabastecidas.
Ele ponderou, no entanto, que algumas regiões relatam uma diminuição nas infecções. Ele afirma que a vacinação em massa é protagonista nesta redução, ainda que tenha pouca aderência no país.
Mais de 62 milhões de russos - dos 144 milhões de habitantes - receberam ao menos uma dose de vacina contra Covid-19, segundo Murashko.
O país conseguiu imunizar completamente apenas 34,7% de sua população, ficando abaixo da média mundial de 40%, segundo a plataforma Our World In Data, ligada à Universidade de Oxford.
Fonte: g1
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