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quinta-feira, novembro 25, 2021

Itália aumenta restrições a não vacinados contra a Covid-19 para evitar novo avanço do coronavírus

A Itália vai intensificar as restrições a pessoas não vacinadas contra a Covid-19, determinou nesta quarta-feira (24) o governo do primeiro-ministro Mario Draghi.


Médico atende paciente em unidade de tratamento intensivo em Salzburg, na Áustria, em 17 de novembro de 2021 — Foto: Barbara Gindl/AFP


A partir de 6 de dezembro, uma segunda-feira, um comprovante de vacinação será exigido na Itália para o acesso a restaurantes em locais fechados, cinemas e eventos esportivos. Antes, bastava um teste negativo para entrar nesses ambientes.


A imunização também ficará obrigatória para servidores da segurança pública, militares e funcionários de escolas — além de funcionários da saúde, em que a vacina já era exigida.



"Começamos a usar a normalidade. Queremos conservar essa normalidade", justificou Draghi.

A Covid-19 volta a preocupar a Itália, na esteira da alta de casos na Europa. No entanto, graças aos bons números da vacinação (84% da população maior de 12 anos), as mortes não subiram no mesmo ritmo.


Além disso, a Itália manteve algumas das medidas não farmacológicas como a obrigatoriedade do uso de máscaras em locais fechados.


A União Europeia precisa adotar urgentemente medidas de combate à nova onda da Covid-19, alertou o Centro Europeu para Prevenção e Controle de Doenças (ECDC, na sigla em inglês), nesta quarta-feira (24).



Para o ECDC, sem isso o fardo sanitário será pesado demais entre janeiro e março.


A diretora, Andrea Ammon, publicou uma mensagem na qual afirma que recomenda acelerar a vacinação e generalizar uma dose de reforço para todos os cidadãos de mais de 18 anos, priorizando as pessoas com mais de 40 anos.


A agência europeia também pede um aumento do nível geral de vacinação na União Europeia, especialmente nos países mais atrasados.


Ainda abaixo de 70% da população total, o nível geral de vacinação no bloco e nos três países do Espaço Econômico Europeu reflete uma ampla insuficiência de vacinação, "que não pode ser resolvida rapidamente e que deixa caminho livre para o vírus se espalhar", adverte o ECDC .


"Devemos nos concentrar, urgentemente, para compensar esse atraso na imunidade, propondo doses de reforço para todos os adultos e reintroduzindo medidas não farmacêuticas", aconselha Ammon, em um vídeo-comunicado.


O alerta foi dado um dia depois depois de outro dado pelo diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a Europa, Hans Kluge. Ele disse temer que possa haver 700 mil mortes adicionais até a primavera no Hemisfério Nirte, no conjunto do braço desta agência, o qual inclui 50 países da Europa e da Ásia Central.


Na União Europeia, 67,7% da população recebeu duas doses da vacina, mas as diferenças são dramáticas entre os países. Na Bulgária, por exemplo, apenas 24,2% estão vacinados, contra 86,7% dos portugueses.


Fonte: g1

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