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domingo, novembro 28, 2021

Irmãos chegam em cima da hora para Enem 2021; um entrou e outro ficou de fora

Os irmãos Juliana e Eduardo Sobral foram juntos, de moto, fazer a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), neste domingo (28), no prédio da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), na área central do Recife. Mas apenas Juliana conseguiu entrar.


Os dois chegaram em cima da hora e correram muito. O portão fechou logo depois que Juliana entrou no prédio. Foi por pouco, mas não deu tempo para Eduardo, que chegou bem atrás da irmã. No desespero, ele chegou a pensar em pular o portão, mas desistiu .


Eduardo Sobral, 26 anos — Foto: Priscilla Aguiar/g1 PE


“A minha irmã deu tempo de entrar ainda porque ela desceu da moto e saiu correndo. Eu ainda fui estacionar e acabou não dando tempo. Pensei em pular, mas iriam me colocar para fora e essa é a regra, tem o horário que tem que ser certo. É deixar para o próximo ano. Espero ano que vem conseguir”, afirmou candidato.


Eduardo queria tentar cursar ciências da computação, enquanto a irmã tenta uma vaga na área de química. Os dois moram no bairro de Cavaleiro, em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife.


Juliana Sobral fica chocada ao perceber que entrou, mas o irmão ficou de fora — Foto: Priscilla Aguiar/g1


“A gente saiu de casa 12h25 e ainda parou para abastecer a moto, mas achava que dava tempo. Pensava que os portões iriam fechar 13h30, mas esse é o horário que começa a prova. Eu me confundi nessa questão de horário”, explicou


Natália Kessia Pereira da Silva, 32, chorou porque esqueceu o documento e não conseguiu fazer o Enem — Foto: Priscilla Aguiar/g1


Outra que perdeu o Enem foi a estudante universitária Natália Kessia Pereira da Silva, 32, que chegou cedo, mas não conseguiu fazer a prova porque esqueceu a identidade.


“Cheguei umas 11h40, estava pegando as coisas e percebi que esqueci a identidade em casa. Os policiais geraram a minha identidade online, mas mesmo assim não pude fazer a prova porque não foi aceito”, contou.


Ela revelou que chegou a chorar ao perceber que não daria tempo de pegar o documento. “Eu estava na expectativa de conseguir fazer o meu segundo curso superior, de letras, mas não deu. Eu moro com a minha avó em Cavaleiro, em Jaboatão, mas não dava tempo de vir ninguém”, lamentou.


Fonte: g1

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