Apenas uma bolsa de sangue doado por salvar até quatro vidas. Entre elas a do pequeno Isaac Barreto, de três anos de idade. No último dia 4 de novembro, o menino foi diagnosticado com leucemia e, desde então, tem feito de uma a três transfusões de sangue por semana.
Mãe da criança, a empreendedora Carol Barreto começou uma campanha nas redes sociais para pedir doações.
"O tratamento do câncer mata também as células boas do paciente, então as plaquetas e hemácias ficam muito baixas também e é com a transfusão de sangue que a gente consegue dar vida, repor isso", explica.
É por histórias como a de Isaac, que o marceneiro Ronaldo Paulino doa sangue com frequência. Na manhã desta quinta-feira (25), quando se celebra o Dia Nacional do Doador de Sangue, ele estava no Hemonorte, na Zona Leste de Natal, com a camisa personalizada para sua doação de número 190.
"O que me motiva é o amor ao próximo. Porque tem tanta gente que precisa e não tem quem faça doações", comentou.
Os doadores precisam respeitar intervalos entre as doações, de no mínimo 60 dias. Por isso, a importância da chegada de novos doadores, como a universitária Paula Sales, que doou pela primeira vez nesta quinta-feira (25).
"Ninguém sabe o dia de amanhã. Hoje eu estou doando. Quem sabe um dia, Deus queira que não, eu ou alguém da minha família precise e alguém possa me ajudar", afirmou.
A diretora do Hemonorte, Miriam Mafra, ressalta que o atualmente o banco de sangue do estado conta com pouco mais da metade do estoque que deveria ter. Pela manhã, havia 450 bolsas disponíveis, quando são necessárias 800 bolsas diárias.
Doações de sangue salvam não só a vida do Isaac, mas de centenas de outras pessoas, segundo ressaltou a mãe dele.
Fonte: g1
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