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quarta-feira, novembro 17, 2021

Corpos são localizados 11 anos após explosão em mina de carvão na Nova Zelândia

Onze anos após uma explosão de metano que matou 29 trabalhadores em uma mina de carvão na Nova Zelândia, a polícia anunciou nesta quarta-feira (17) ter localizado os restos mortais de pelo menos duas vítimas.


Homens trabalham na mina de carvão de Pike River, perto de Greymouth, na costa oeste da Nova Zelândia, em 21 de maio de 2019. Polícia disse em 17 de novembro de 2021 ter encontrado ao menos dois corpos 11 anos após explosão de metano matar 29 trabalhadores na mina. — Foto: Neil Silverwood/Agência de Recuperação de Pike River via AP


O desastre da mina de carvão Pike River, em 2010, foi um dos mais graves do país e motivou diversas tentativas de recuperação dos corpos, assim como uma investigação criminal.


Autoridades acreditam que o desastre foi provocado por uma explosão após um acúmulo de gás metano. Apenas dois dos 31 trabalhadores que estavam na mina sobreviveram à tragédia.


A mina foi fechada e sua entrada ficou bloqueada por anos, por questões de segurança. Investigadores puderam ter acesso ao local apenas em 2019.


Entrada da mina de carvão Pike River, onde 29 trabalhadores morreram após uma explosão de gás metano, a cerca de 50 km da cidade de Greymouth, na Nova Zelândia, em foto de 21 de novembro de 2010. Onze anos depois, polícia anunciou em 17 de novembro de 2021 ter encontrado os restos mortais de pelo menos duas vítimas. — Foto: Simon Baker/Pool via AFP


Identificação e resgate

Os esforços de resgate chegaram a ser interrompidos após vários túneis colapsarem, mas ao fazer uma perfuração especialistas conseguiram obter imagens das partes mais profundas da mina.


A polícia diz que, desta maneira, conseguiu observar dois corpos — e talvez um terceiro.


Mas o ministro responsável pela operação de resgate, Andrew Little, disse que "não é provável" que os corpos sejam recuperados. "Sei que algumas famílias gostariam de ir mais longe, mas não é possível".


O detetive Peter Read afirmou que, "embora não tenhamos conseguido identificar os restos mortais, estamos trabalhando com especialistas forenses para ver o que podemos fazer para confirmar suas identidades".


Fonte: g1

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