A aérea Azul registrou no terceiro trimestre de 2021 um prejuízo líquido de R$ 2,196 bilhões, um crescimento de 79% na comparação com o prejuízo de R$ 1,2 bilhão de um ano antes. Os dados, divulgados nesta quinta-feira (11) na Comissão de Valores Mobiliários, refletem a persistência da pandemia sobre os resultados e foram influenciados, entre outros fatores, pelo câmbio e aumento de custos com a retomada da operação.
No total, a Azul transportou 6,418 milhões de passageiros pagantes no terceiro trimestre, alta de 43% na comparação com o segundo trimestre deste ano, mas ainda 13% abaixo dos níveis pré-pandemia (ou seja, do terceiro trimestre de 2019).
Segundo a aérea, o prejuízo líquido no trimestre seria de R$ 766 milhões ao se ajustar o valor pelos resultados não realizados de derivativo e variação cambial. O número representa queda de 35,6% na comparação com o segundo trimestre deste ano. Sob essa perspectiva, a empresa registrou lucro de R$ 145 milhões no terceiro trimestre de 2019.
O resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebtida, na sigla em inglês) da empresa foi positivo em R$ 485,6 milhões no trimestre (margem de 17,9%), alta de 144% na comparação com igual período de 2020 e revertendo o valor negativo em R$ 50,9 milhões (margem negativa de 3%) do trimestre imediatamente anterior. O valor, segundo a empresa, representa um recorde para o indicador durante a pandemia. Ainda assim, está 48% abaixo do que foi no terceiro trimestre de 2019.
A empresa registrou receita líquida de R$ 2,7 bilhões, alta de 237% na comparação anual e de 59% contra o trimestre imediatamente anterior. Na comparação de dois anos, a receita registrada representou queda de 10,3%. Somente no transporte de passageiros, a receita foi de R$ 2,4 bilhões, alta de 69,3% na comparação trimestral.
Fonte: Valor
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