O novo boletim epidemiológico com dados sobre casos de dengue, chikungunya e zika vírus no Rio Grande do Norte foi divulgado nesta sexta-feira (29). Segundo a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), 28 municípios notificaram casos de zika em gestantes em 2021, sendo 11 confirmados nos municípios de Santa Cruz, Parnamirim, Parazinho, Parelhas e São Bento do Trairi.
A Sesap destaca que "o quantitativo de casos de zika notificados e confirmados em mulheres em idade fértil é fator de preocupação, principalmente se ocorrer em gestantes, devido à capacidade do Zika Vírus provocar microcefalia ou alterações no sistema nervoso central no feto gestado".
Os dados do boletim são referentes à semana epidemiológica 40, encerrada em 9 de outubro.
No ano, foram notificados 5.878 casos suspeitos de dengue no Rio Grande do Norte, sendo 1.033 confirmados. Em 2020, no mesmo período, foram notificados 11.687 casos, sendo 2.888 confirmados. De acordo com o boletim, cinco óbitos foram notificados, e um confirmado em 2021; no ano passado, foram 26 óbitos notificados e oito confirmados. As maiores taxas de incidência estão nos municípios de Santa Cruz, São Bento do Trairi, Coronel Ezequiel, Tangará, São José do Campestre, Angicos e Ipanguaçu.
O RN tem ainda 4.154 casos prováveis de chikungunya, sendo 1.370 confirmados. Os números são menores que 2020 - 5.047 casos prováveis, sendo 3.153 confirmados no mesmo período. Quatro óbitos foram notificados, mas nenhum confirmado. O município de Santa Cruz se destaca com as maiores taxas de incidência de chikungunya no estado.
Quanto à zika, são 691 casos, sendo 161 confirmados. No ano passado, neste mesmo período, eram 1.392 casos, sendo 280 confirmados. Os municípios que apresentam as maiores taxas de incidência são Coronel Ezequiel, Serra de São Bento, São José de Campestre e Santa Cruz.
Ainda de acordo com a Sesap, 14 municípios já receberam a indicação para aplicação do chamado "carro-fumacê", baseada na notificação e confirmação oportuna dos casos suspeitos de arboviroses. Esta iniciativa é recomendada para o controle de populações de mosquitos adultos do vetor Aedes aegypti e indicada em localidades onde existe alto índice de infestação do Aedes e transmissão das arboviroses com casos notificados e confirmados, de acordo com as normas do Ministério da Saúde.
Fonte: g1
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