A equipe do presidente Jair Bolsonaro sabe que a aprovação do relatório final da CPI da Covid vai gerar ainda mais desgaste para a imagem presidencial nas próximas semanas. No entanto, a maior preocupação do governo é com outra crise: a econômica, que está aumentando a desaprovação do presidente junto à população.
Segundo assessores presidenciais, a crise sanitária causada pela pandemia já não aparece como o principal problema do país nos levantamentos encomendados pelo Palácio do Planalto, principalmente no momento em que o Brasil atinge a marca de mais de 100 milhões de pessoas totalmente imunizadas, mais de 60% da população vacinável. Uma marca que vem tarde, já deveria estar acima de 70%, mas reduz a pressão sobre o governo Bolsonaro.
Os brasileiros agora estão dizendo que o governo não tem capacidade para gerir a economia. A inflação em alta, com um peso mais concentrado em alimentos, energia elétrica e combustíveis, desgasta a imagem do presidente da República. A subida dos preços compromete mais o orçamento de famílias de baixa renda, que culpa o governo federal pela crise econômica.
Um auxiliar presidencial disse reservadamente ao blog que Bolsonaro volta ao "páreo" da disputa presidencial no ano que vem se conseguir reduzir a inflação, diminuir o desemprego e fazer o país crescer mais.
Em relação à pandemia, ele afirma que esse tema já gerou desgaste na imagem presidencial, mas mantém Bolsonaro em condições de chegar ao segundo turno. Desde que a crise econômica não piore. Segundo ele, precisa melhorar.
Fonte: Blog do Valdo Cruz
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