A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Rio Grande do Norte ouviu na sessão desta quarta-feira (27) representantes dos hospitais João Machado, em Natal, e Alfredo Mesquita Filho, em Macaíba, sobre os contratos para prestação de serviços de gestão e operacionalização dos leitos de UTI Covid nas unidades.
A diretora do hospital João Machado, Leidiane Fernandes de Queiroz, foi a primeira ouvida pelos parlamentares. Ela depôs na condição de testemunha.
Leidiane explicou a necessidade da contratação dos leitos e confirmou que os serviços contratados foram prestados por uma organização social. Ao ser questionada sobre possíveis inconsistências na prestação e divergências sobre valores, a diretora disse que, dentro de sua função, o acompanhamento das atividades foi realizada e o contrato foi cumprido.
A servidora Anna Clara da Cunha Torquato Rêgo também foi ouvida na condição de testemunha. Ela falou sobre os trâmites jurídicos da contratação do serviço, assim como sobre os questionamentos que estão na Justiça, tanto por parte do Executivo quanto da organização social, acerca dos valores que deveriam ser pagos.
"O que pudemos observar é que, mesmo havendo falhas, não houve dolo por parte dos envolvidos. O que precisamos é ter as informações necessárias para que o governo não seja prejudicado com pagamentos de maneira superior ao que deveria ser pago", falou o deputado Gustavo Carvalho (PSDB).
Era previsto também o depoimento de Rafael Góis Campos, mas ele disse que não compareceu por estar trabalhando em outra cidade no momento. A comissão disse que vai remarcar a oitiva.
Na quinta-feira serão ouvidos outros três servidores da Secretaria de Saúde também sobre o contrato analisado nesta quarta-feira.
O presidente da CPI, Kelps Lima (Solidariedade), não compareceu e a sessão foi presidida pelo vice-presidente Getúlio Rêgo (DEM).
Fonte: G1
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