Pequenas empresas que aderiram ao PIX tiveram uma queda de faturamento 11% menor do que os negócios que ainda não usam o novo sistema, segundo pesquisa do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Quem aderiu ao PIX teve 33% de perda e quem não aderiu registrou queda de 44%, de acordo com o estudo, realizado na última semana de agosto.
O PIX foi um dos recursos usados pelas micro e pequenas empresas para enfrentar a pandemia do coronavírus e hoje 77% dos pequenos negócios já utilizam esse meio de pagamento.
“A pandemia forçou os pequenos negócios a se digitalizarem e se tornarem mais abertos às inovações. O PIX foi muito bem adotado pelos MEIs e micro e pequenas empresas, principalmente pelos negócios mais simples e em localidades de difícil acesso”, afirma o presidente do Sebrae, Carlos Melles.
A pesquisa mostra que os setores que mais utilizam o PIX são:
Comércio: 86%
Indústria: 73%
Serviços: 72%
Agropecuária: 69%
Construção Civil: 65%
As atividades que mais usam o serviço são:
Pet shops e serviços veterinários: 93%
Serviços de saúde: 88%
Alimentação: 88%
Beleza: 87%
Academias: 86%
A região Norte é a que tem a maior quantidade de adeptos desse tipo de pagamento (83%), seguida pela Centro-Oeste (82%), Nordeste (81%), Sul (78%) e Sudeste (74%).
Entre as motivações para essa alta adesão estão a facilidade de cobranças e pagamentos, com velocidade nas transações, as isenções de taxas para os consumidores, além da conveniência para pagamento, seja por QR Code ou Chave Pix.
“Esses benefícios também ajudam no fechamento do caixa e contribuem para que o empreendedor tenha melhores condições de tomar decisões mais assertivas para o negócio”, explica Melles.
Números do PIX
O PIX é um mecanismo de transferência de recursos que opera em tempo real.
Mais de 106 milhões de pessoas, incluindo MEIs e empresas, já usam o PIX, de acordo com o Banco Central. Ao todo, são 313,3 milhões de chaves PIX cadastradas nas mais de 750 instituições habilitadas para ofertar o serviço, entre bancos tradicionais, fintechs, instituições de pagamento e cooperativas de crédito.
Até 31 de agosto, já haviam sido realizadas 973,8 milhões de transações que movimentaram R$ 532,8 milhões.
Fonte: G1
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