O governo da Alemanha vai parar de pagar uma compensação financeira aos trabalhadores que estiverem em quarentena por causa do coronavírus porque é injusto pedir aos contribuintes que subsidiem aqueles que se recusam a tomar vacina, disse Jens Spahn, o ministro da Saúde, nesta quarta-feira (22).
As novas regras vão entrar em vigor no dia 11 de outubro, e serão válidas par os 16 estados do país.
As regras vão afetar as pessoas que testarem positivo para o vírus e para quem voltar de países classificados pela Alemanha como locais de alto risco de transmissão (o Brasil foi retirado recentemente desta lista).
Os viajantes que não foram vacinados e vierem desses países devem fazer quarentena por ao menos 5 dias. Os que foram vacinados (ou se recuperaram de uma infecção recentemente) não precisam passar pela quarentena.
Essas medidas foram criticadas porque alguns trabalhadores não podem ficar parados, sem receber.
“Devemos ver isso de forma diferente, trata-se de uma questão de ser justo: aqueles que se protegem e protegem os outros com a vacina podem, com razão, perguntar por que deveríamos dar dinheiro a alguém que volta de uma viagem de passeio a uma região de alto risco”, disse Spahn.
Há, também, questões ligadas à privacidade. A Alemanha tem leis rígidas sobre a privacidade de dados —em parte, por causa do nazismo e do Estado comunista, regimes que faziam vigilância da população. De modo geral, os empregadores não podem fazer perguntas sobre a saúde do profissional.
As vacinas não são obrigatórias no pais, mas os dirigentes de governo têm tomado medidas para que as pessoas não vacinadas passem por incidentes inconveniente.
Fonte: G1
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