O Brasil registrou neste domingo (19) 239 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, com o total de óbitos chegando a 590.786 desde o início da pandemia. É o menor número de mortes registradas em um dia desde 22 de novembro de 2020 (quando tivemos 181 vítimas). Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias ficou em 558 --acima da marca de 500 pelo sexto dia seguido. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de -8% e aponta tendência de estabilidade pelo quinto dia, após 22 dias seguidos em queda.
Sete estados não registraram mortes em 24 horas (veja mais abaixo).
Os números estão no novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil, consolidados às 20h deste domingo. O balanço é feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.
Veja a sequência da última semana na média móvel:
Segunda (13): 467
Terça (14): 520
Quarta (15): 597
Quinta (16): 582
Sexta (17): 546
Sábado (18): 565
Domingo (19): 558
Em 31 de julho o Brasil voltou a registrar média móvel de mortes abaixo de 1 mil, após um período de 191 dias seguidos com valores superiores. De 17 de março até 10 de maio, foram 55 dias seguidos com essa média móvel acima de 2 mil. No pior momento desse período, a média chegou ao recorde de 3.125, no dia 12 de abril.
Apenas um estado aparece com tendência de alta nas mortes: Roraima. O estado do Rio Grande do Norte não divulgou novos dados até a noite deste domingo.
Acre, Amapá, Ceará, Maranhão, Piauí, Rondônia e Roraima não registraram mortes em seus boletins do último dia.
Em casos confirmados, desde o começo da pandemia 21.236.761 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 9.172 desses confirmados no último dia. A média móvel nos últimos 7 dias foi de 34.282 diagnósticos por dia, o que resulta em uma variação de +64% em relação aos casos registrados na média há duas semanas, passando a indicar tendência de alta.
A média móvel de casos vinha em sequência de queda por 18 dias seguidos, se aproximando de 15 mil diagnósticos diários, mas saltou para acima de 34 mil nos últimos dias devido à inserção de dezenas de milhares de casos represados após um ajuste no sistema que concentra esses dados. Ao longo de três dias na última semana, RJ e SP incluíram juntos mais de 150 mil registros de casos por conta desse problema, o que resultou nesse salto na média.
Em seu pior momento a curva da média móvel nacional chegou à marca de 77.295 novos casos diários, no dia 23 de junho deste ano.
Fonte: G1
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