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terça-feira, agosto 10, 2021

'Rachadinhas': investigação contra Flávio Bolsonaro volta a andar com 16 itens retirados

O processo contra o senador Flávio Bolsonaro pelo esquema da rachadinha voltou a andar. O Tribunal de Justiça do Rio atendeu a um pedido do Ministério Público do estado (MPRJ).


A investigação da rachadinha estava parada desde janeiro. Flávio Bolsonaro tinha sido até denunciado no TJ, acusado de enriquecer ao se apropriar de salários de funcionários do gabinete dele, quando era deputado estadual. Uma decisão do Superior Tribunal de Justiça, no entanto, invalidou grande parte das provas apresentadas pelo MP.


Agora, o caso das rachadinhas voltou a andar depois que o MP apresentou uma outra versão da denúncia ao TJ. A informação foi revelada pelo jornal O Globo.


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Flávio Bolsonaro é investigado no caso das ‘rachadinhas’ — Foto: JN



A TV Globo apurou outros detalhes. Os promotores tiraram da acusação 16 itens que foram invalidados pelo STJ e reapresentaram apenas com as provas consideradas válidas.


Entre as válidas, está o relatório de inteligência do Coaf – que mostra a movimentação suspeita de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio, no valor de R$ 1,2 milhão no período de um ano.


Mensagens de texto entre Queiroz e Danielle Mendonça da Nóbrega, ex-mulher do miliciano Adriano da Nóbrega, morto no ano passado.


Segundo o MP, as mensagens mostram que o ex-policial recebeu dinheiro da rachadinha por meio da mãe e da mulher - que foram funcionárias de Flávio.


Também segue válido o depoimento de uma ex-funcionária de Flávio, que confirmou a devolução de parte do salário.


Senador Flávio Bolsonaro (Patriota) durante sessão da CPI da Covid — Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado


Depois de receber o pedido do MP, a desembargadora Maria Augusta Vaz Monteiro de Figueiredo mandou notificar os acusados para apresentar uma defesa prévia.


O processo da rachadinha está no Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio - que é a segunda instância - até que o STF decida se Flávio Bolsonaro tem ou não foro privilegiado.


No pedido feito à Justiça, agora, o Ministério Público do Rio argumentou que não precisa esperar essa definição porque a continuidade da investigação não interfere na discussão do foro.


Fonte: G1

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