A Polícia Federal (PF) iniciou nesta quinta-feira (5), em três estados, a Operação Voitheia II, contra fraudes no Auxílio Emergencial. Os responsáveis pela investigação estimam que aproximadamente 5 mil benefícios foram pedidos e embolsados indevidamente pela organização criminosa.
Até a última atualização desta reportagem, uma pessoa havia sido presa em Araquari (SC). Os agentes encontraram um notebook destruído com o alvo e acreditam que o suspeito danificou o próprio aparelho ao saber da chegada dos policiais a fim de ocultar provas.
Outros dois procurados já estavam encarcerados em Bangu. Uma quarta pessoa ainda era procurada pela PF.
Agentes também cumpriram 22 mandados de busca e apreensão, expedidos pela 10ª Vara Federal Criminal no Rio de Janeiro. A Justiça também determinou o sequestro dos bens dos investigados.
As ações ocorrem nos Estados do Rio de Janeiro, Santa Catarina e Minas Gerais, com a participação de aproximadamente 60 agentes. No Rio, equipes foram à Rocinha, na Zona Sul, e à Baixada Fluminense.
Quando a PF chegou à Rocinha, muitos fogos de artifício foram disparados pela favela, mas não havia informações de tiroteio ou confronto.
Um dos endereços visados na favela pela PF era uma clínica de estética, que precisou ser arrombada.
Voitheia, em grego, significa auxílio, ajuda.
Quatro detidos em abril
Na primeira fase da Operação Voitheia, em abril deste ano, a PF deteve quatro pessoas em flagrante. Os policiais apreenderam celulares, notebooks e mais de R$ 10 mil em dinheiro.
Segundo as investigações, dois adultos e dois adolescentes cometiam os crimes pela internet e fizeram vítimas em todo o país.
A Operação Voitheia já era um desdobramento da Operação Sanguessuga, deflagrada pela corporação em dezembro de 2020, no Rio de Janeiro e outros 13 estados. À ocasião, foram cumpridos 42 mandados de busca e apreensão, 7 de prisão e 13 de sequestro de bens.
Fonte: G1
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Sua opinião é muito importante para nós, comente essa matéria!