A China anunciou, nesta quarta-feira (4), que impôs restrições a seus cidadãos que viajarem para o exterior em meio a uma nova onda de contágios por Covid-19 no país.
Os serviços de imigração deixarão de expedir passaportes e outros documentos necessários para viajar para fora do país, "a menos que haja uma razão imperiosa", disse Liu Haitao, do escritório de imigração, à imprensa.
O país tenta conter seu maior surto de coronavírus em meses, agravado pela disseminação da variante delta no país. Milhões de pessoas voltaram ao confinamento desde segunda-feira (2). Além das restrições a viagens, o país aposta em testes em massa para conter o retorno da pandemia.
O país registrou 71 casos locais nesta quarta-feira, o nível mais alto desde janeiro.
Histórico da China contra a Covid-19
Enquanto o resto do mundo lutava contra a pandemia que levou mais de 4 milhões de vidas globalmente, a China obteve um sucesso relativo na luta contra a Covid-19 que permitiu que sua economia se recuperasse e a vida das pessoas voltasse ao normal.
Esse último surto ameaça os bons resultados da China. Desde julho, foram identificados quase 500 casos locais. O novo surto infeccioso foi detectado inicialmente entre os trabalhadores de limpeza no aeroporto de Nanjing.
Nanjing testou seus 9,2 milhões de residentes. Academias e cinemas foram fechados.
A cidade de Wuhan, onde o vírus foi descoberto em 2019, registrou esta semana suas primeiras infecções locais em mais de um ano. Na terça-feira anunciou que submeteria seus 11 milhões de residentes a testes de PCR.
Longas filas de moradores esperavam em frente às estações de teste no calor do verão, enquanto os profissionais de saúde coletavam as amostras.
A cidade turística de Zhangjiajie, na província central de Hunan, anunciou na terça-feira que ninguém teria permissão para deixar a cidade após a detecção de um surto de contaminações.
Fonte: G1
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