O laudo do exame de corpo de delito feito no marido da deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP) constatou "ausência de lesões recentes". O exame do Instituto de Medicina Legal (IML), do Distrito Federal, foi realizado nas mãos, dedos e punhos do médico Daniel França Mendes de Carvalho, para verificar se ele tinha ou não hematomas provocados por algum confronto físico.
A informação foi antecipada pelo colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo. O exame foi em 26 de julho, nove dias após o incidente ocorrido no imóvel, na madrugada de 18 de julho. O resultado do laudo saiu na última sexta-feira (30). A solicitação da análise ocorreu após insinuações nas redes sociais de que Daniel poderia ter agredido a esposa.
"Eu nunca agredi ninguém, nunca dei um tapa em ninguém, nem um murro em ninguém. Não tenho nenhum motivo para fazer isso, eu jamais faria isso", disse Daniel em coletiva de imprensa no domingo (25), ao lado da mulher.
A deputada disse que acordou com dentes quebrados, fraturas e marcas de sangue no chão do apartamento funcional onde mora, na capital, mas não lembra de como ocorreu. Já o esposo, afirma que estava dormindo em um quarto separado e não viu nem escutou nada.
Joice informou na tarde deste domingo (1º) que recebeu "com naturalidade" o resultado negativo do exame do corpo de delito do marido. "O laudo comprova, com respaldo técnico, que ele é inocente diante de acusações precipitadas e propagadas de maneira irresponsável nas redes sociais".
E complementou:
"Ataques feitos de maneira gratuita e que, como mulher, me entristeceram, sobretudo neste momento tão delicado". A parlamentar ainda disse acreditar no trabalho da polícia e que aguarda "a continuidade das investigações".
Uma perícia feita pelo Departamento de Polícia Legislativa (Depol) da Câmara dos Deputados, em câmeras de segurança, concluiu que nenhuma pessoa estranha entrou no apartamento funcional onde Joice Hasselmann mora, em Brasília, entre os dias 15 e 20 de julho.
A parlamentar aponta fragilidade na segurança dos imóveis funcionais no DF.
"Espero que meu caso seja um ponto de partida para que os imóveis funcionais da Câmara, especialmente das mulheres, tenham mais segurança. A vulnerabilidade ficou comprovada diante da falta de câmeras nas escadas, corredores e entradas dos apartamentos", disse Joice.
Além da Depol, a Polícia Civil do DF e a Polícia Federal investigam o caso.
Fonte: G1
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