O Ministério Público Federal no Rio de Janeiro prorrogou por 90 dias as investigações sobre a suspeita de vazamento da Operação Furna da Onça, que apontou movimentações financeiras suspeitas de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
A decisão, à qual a TV Globo teve acesso, é assinada pelo procurador responsável pelo caso, Eduardo Benones.
O procurador prorrogou a investigação até outubro e apontou a necessidade de novas diligências.
“Considerando que o objeto deste procedimento ainda não foi plenamente atendido, fato este que justifica a necessidade de novas diligências, DETERMINO a prorrogação do presente Procedimento Investigatório Criminal por mais 90 (noventa) dias”, escreveu Benones.
Como o Jornal Nacional revelou no ano passado, o empresário Paulo Marinho, que também é suplente do senador Flavio Bolsonaro, afirmou que o vazamento ilegal da operação da PF envolveu três pessoas ligadas ao senador.
Segundo o relato de Marinho, essas pessoas se encontraram na porta da PF para receber informações antecipadas da operação de um delegado da Polícia Federal. O empresário disse ter tomado conhecimento disso por meio de um amigo do senador, Victor Granado.
Marinho disse que Flávio Bolsonaro ficou sabendo de forma antecipada e ilegal sobre a operação Furna da Onça. A operação teve como alvo Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador.
Em depoimento, Flavio Bolsonaro disse que Marinho se confundiu. "Ele, certamente, ouviu uma coisa e entendeu errado", declarou o senador.
Ao ser questionado sobre a versão de Paulo Marinho, também disse: "Nunca ouvi de reunião que aconteceu na porta da Polícia Federal para isso”.
Fonte: G1
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