A deputada federal e presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR), teve o cadastro no Sistema Único de Saúde (SUS) suspenso após ser classificada como morta, em uma alteração nos dados, em março de 2019. Segundo a assessoria de imprensa da parlamentar, ela só foi alertada sobre o caso após ter suas informações checadas para a vacinação contra a Covid-19.
Imagens do cadastro mostram a informação de suspensão "por motivo de óbito", em 30 de março. Além da falsa morte, o nome "Bolsonaro" aparece preenchido no campo de apelido (veja abaixo).
Gleisi tomou a primeira dose da vacina contra a Covid-19 em 25 de junho, em um posto no Lago Sul. Segundo a assessoria da parlamentar, nesta segunda-feira (12), ela foi informada por um servidor que deveria corrigir a informação no cadastro antes de tomar a segunda dose, prevista, a princípio, para setembro.
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal informou que só o Ministério da Saúde poderia responder sobre a alteração para "óbito" no cadastro do SUS. A pasta afirma ainda que exige apenas o CPF para agendar vacinação no DF, sem a obrigatoriedade de informar o número do cartão nacional de saúde.
O G1 questionou o Ministério da Saúde sobre o caso e não obteve resposta.
'Hacker'
Nas redes sociais, a deputada cobrou providências do governo federal e destacou que já se passaram dois anos desde que seu cadastro foi alterado.
A parlamentar ainda se referiu a um "ataque em massa" que teria ocorrido na época. O G1 também questionou o Ministério da Saúde sobre o episódio, mas não obteve resposta.
Em outro caso, em novembro de 2020, a pasta disse que identificou a presença de vírus no sistema interno. O ministério alegou, à época, que o problema afetou a divulgação do balanço de casos e mortes por Covid-19. O MS também disse que havia suspeita de ataque hacker.
Fonte: G1
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