O Brasil registrou 2.042 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando nesta quinta-feira (24) 509.282 óbitos desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias chegou a 1.873 --abaixo de 2 mil pelo terceiro dia seguido. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de -2% e indica tendência de estabilidade nos óbitos decorrentes do vírus.
Este é o terceiro dia seguido de estabilidade após cinco dias em tendência de alta, quando a média havia voltado a ficar acima da casa dos 2 mil por alguns dias. O patamar elevadíssimo em que essa estabilidade ocorre, no entanto, ainda está longe de permitir grandes comemorações.
Os números estão no novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil, consolidados às 20h desta quinta. O balanço é feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.
Veja a sequência da última semana na média móvel:
Sexta (18): 2.039
Sábado (19): 2.073
Domingo (20): 2.063
Segunda (21): 2.059
Terça (22): 1.962
Quarta (23): 1.915
Quinta (24): 1.873
De 17 de março até 10 de maio, foram 55 dias seguidos com essa média acima de 2 mil. No pior momento desse período, a média chegou ao recorde de 3.125, no dia 12 de abril.
Três estados apresentam tendência de alta nas mortes: PR, MG e TO.
Em casos confirmados, desde o começo da pandemia, 18.243.391 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 72.613 desses confirmados no último dia. A média móvel nos últimos 7 dias foi de 77.050 novos diagnósticos por dia. Isso representa uma variação de +17% em relação aos casos registrados na média há duas semanas, o que indica tendência de alta nos diagnósticos.
Na quarta-feira (23), o Brasil anotou seu recorde de casos registrados em 24 horas, com mais de 114 mil em um só dia --o que foi puxado por uma inserção atípica no estado do RN. Esse recorde tem influência na média móvel dos dias seguintes, que considera a média dos últimos 7 dias e agora se encontra próxima à sua marca mais alta na pandemia (77.295). Vale dizer, no entanto, que a média de casos já vinha apresentando aumento alarmante antes mesmo dessa inserção atípica.
Fonte: G1
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