Brasil registrou 2.344 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando nesta quinta-feira (10) 482.135 óbitos desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias chegou a 1.764. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de -2% e indica tendência de estabilidade nos óbitos decorrentes do vírus.
É o 23º dia seguido de estabilidade na comparação com duas semanas atrás. Isso significa que o ritmo atual das mortes por Covid tem se assemelhado mais a um platô do que a uma queda ou a um aumento na curva, e isso em patamar bastante elevado.
Os números estão no novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil, consolidados às 20h desta quinta. O balanço é feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.
Sexta (4): 1.685
Sábado (5): 1.641
Domingo (6): 1.629
Segunda (7): 1.664
Terça (8): 1.714
Quarta (9): 1.727
Quinta (10): 1.764
São agora 31 dias com a média de mortes abaixo da marca de 2 mil. De 17 de março até 10 de maio, foram 55 dias seguidos com essa média acima de 2 mil. No pior momento desse período, a média chegou ao recorde de 3.125, no dia 12 de abril.
Quatro estados aparecem com tendência de alta nas mortes: AM, MT, PE e RN.
O estado do Ceará, por meio de nota da Secretaria da Saúde, afirma que o número de óbitos (21.379) atualizado nesta quinta-feira não contém registro de novas mortes em relação ao número do dia anterior e que "a redução excepcional" é justificada pela inconsistência dos sistemas de notificações entre a Secretaria e os municípios cearenses. "Foram realizados também ajustes na contabilização dos óbitos seguindo a classificação realizada pelas equipes de vigilância dos municípios e regiões de saúde do Estado", diz a nota.
Em casos confirmados, desde o começo da pandemia 17.215.159 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 89.802 desses confirmados no último dia. A média móvel nos últimos 7 dias foi de 59.151 novos diagnósticos por dia. Isso representa uma variação de -1% em relação aos casos registrados em duas semanas, o que indica tendência de estabilidade também nos diagnósticos.
Fonte: G1
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